segunda-feira, 25 de junho de 2012

SANTO IGNÁCIO DE LOYOLA (SILO) – 22 de outubro de 2007 – AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)






Saudações, Irmãos e Irmãs em Cristo, se vocês quiserem, chamem-me SILO. Pouco importa o nome que eu tive em encarnação.

Minha missão depois de uma centena de anos de seu tempo terrestre, consiste em preparar, reparar os seres humanos.

Reparar o ser humano consiste em curar, não a cura de doenças, mesmo que isso se dê também, em certos casos, em minhas atribuições. Hoje é mais questão de cura da alma, pois a alma experimentou um caminho que é chamado sofrimento, ligado às encarnações, ligado às condições de vida nesses mundos separados, divididos, onde vocês escolheram experimentar a ausência de Luz.

Mas hoje eu ajudo, tanto quanto possível, numerosos seres humanos a se curarem. Sendo assim curar é se submeter à Luz, à vontade da alma, é esquecer a personalidade, é dar lugar totalmente à vibração da alma, no conjunto de sua manifestação de vida. Nisso eu posso trazer a cura.

Há também meios, exercícios, que permitem deixar maior espaço à alma, à Luz da alma de preferência do que à Luz da personalidade. É necessário, para isso, acolher o Espírito da Verdade, acolher o Espírito da Luz, acolher Cristo, acolher Buda, acolher a Luz autêntica, a Luz da Verdade, a Luz do Sol.

Suas vidas nesta dimensão têm sido todo o tempo um combate entre aspirações opostas, às vezes complementares, mas raramente. Hoje, lhes é pedido voltar sua personalidade para a alma e voltar essa alma para seu Espírito.

Então eu proponho orientá-los para a alma e para o Espírito em si e lhes dar dois exercícios extremamente simples que lhes permitirão, nos momentos de luta, nos momentos de dúvidas, nos momentos de medo, ter a faculdade de poder reforçar a Luz a fim de extinguir a dúvida, a fim de ir para mais autenticidade, para mais Unidade.

O primeiro exercício é muito simples. A personalidade vive e se exprime vibratoriamente através do plexo solar, através do chacra situado no nível do abdome, mas também de outros centros, outros chacras situados eles também abaixo do abdome, enquanto que a energia da alma se exprime acima do abdome, acima do diafragma, essencialmente no coração.

A energia do Espírito, a consciência do Espírito, a consciência de sua Divindade se exprime, essencialmente, no nível de seu sétimo chacra, no qual existe a imagem do coração.

E vocês têm assim a subdivisão do ser humano em três partes, mas essencialmente em duas partes: uma parte situada sob o diafragma e uma parte situada acima. Não esqueçam que estando encarnados seus corpos são portadores de todas as vibrações, de todas as dimensões potenciais ou atuais. Aí está a diferença. No entanto o corpo deve ser o mármore no qual deve estar marcada a vibração do Espírito pois não é graças ao corpo que vocês ascensionam, mesmo se ele sobe, mas graças ao Espírito de Verdade que está em vocês.

Sendo assim, o primeiro exercício vai ser trazer sua consciência, não sobre o plexo solar, não sobre o plexo cardíaco, sobre suas cúpulas diafragmáticas. Sobre esse músculo que separa a via visceral e a via aérea. Será necessário encontrar a chave e o lugar que permite conectar o diafragma à sua Verdade transcendente. De alguma forma fazê-lo abrir a porta da alma para, depois, passar ao segundo exercício que é a efusão do Espírito.

Então, não há palavra suficientemente forte que possa, por si só, abrir a porta desse diafragma. Há a considerar, chamar a energia da alma, fazer a transição pela porta estreita situada na ponta de seu esterno, ponto de passagem do ego ao coração, ponto da chave do diafragma.

Então, se vocês respiram profundamente primeiro, colocando suas mãos sobre essas cúpulas diafragmáticas, pouco a pouco vocês vão sentir o sopro passar unicamente pelos pulmões e o ventre mas também por suas mãos. Vocês vão fazer nascer a vibração de suas almas em suas mãos tomando consciência do ar que entra e que sai e que transita pelo diafragma. Nesse momento, quando a vibração estiver em suas mãos, vocês poderão colocar sua atenção, seu mental, sua energia, no nível do ponto de passagem, sob a ponta do esterno.

É necessário fazer isso não como um processo de um exercício meditativo ou de um exercício espiritual, mas fazê-lo de maneira consciente e na vida de todos os dias, no momento em que vocês sentem que o ego, a personalidade toma conta, no momento da raiva, da tristeza, do medo mas também no momento da alegria.

É necessário conduzir a emoção ao coração pois o coração não conhece emoção. É necessário que a emoção seja transcendida pela energia do diafragma.

Assim colocando as mãos de cada lado das cúpulas diafragmáticas, na parte anterior de seu corpo, através do sopro que passa por sua boca e, ao final de um certo tempo, quando a vibração chegar em suas mãos, vocês poderão nesse momento fechar a boca.

Vocês irão fechar um orifício, que é a boca, vocês irão abrir o orifício do nariz que está conectado ao ponto central do ego ao coração. Nesse momento a vibração vai passar sobre esse ponto e a consciência vai transitar da personalidade à alma de maneira tão simples.

Façam isso não nos momentos espirituais de recolhimento, mas sobretudo nos momentos de estresse, de lutas, de medos, de contrariedades. Nesses momentos esta técnica tão simples lhes permitirá fluidificar a energia do coração e voltar a alma para o Espírito.

Eis o primeiro exercício que eu vim lhes entregar. Se vocês têm questões em relação a este primeiro processo, eu os escuto.

Pergunta: por que respirar pela boca?
Porque a respiração pela boca é a respiração da personalidade. Enquanto a respiração da alma, bem conhecida das técnicas iogues, é uma respiração alternada pelo nariz.

Eu não lhes peço a respiração alternada mas simplesmente uma primeira etapa que permite focalizar a energia nas mãos e então fazer a ligação entre a personalidade e a alma.

Só no momento em que as vibrações se ativam nas mãos é que você poderá fechar a boca e passar ao nariz.

Pergunta: o que significam as tensões que podem ser sentidas na ponta do esterno, além deste protocolo?
Sentir esse ponto, além do protocolo que eu dei (do exercício que é a palavra mais adequada) está ligado à ativação desse novo corpo que é chamado “a porta estreita”quer dizer a passagem do ego ao coração. É sobre esse ponto que se focaliza a energia antes de invadir o coração. É o ponto onde a energia da personalidade que estava voltada para as pulsões interiores (sexualidade, alimentação, socialização) deve se voltar para o amor incondicional.

As pétalas do terceiro chacra devem retornar para alimentar o coração. Sentir o ponto corresponde à emergência do corpo Crístico que é a porta estreita. É aquilo que o Cristo disse “ninguém pode penetrar o reino dos céus se não se tornar como uma criança”, livre de suas emoções, livre de seu mental, livre de seu passado, unicamente consciente do instante.

É por isso que eu chamei isto de “exercício”, importante, pois ele os restitui na vivência do instante, no reviver da personalidade e de fazer apelo consciente, não intelectualmente mas diretamente, por intermédio de suas mãos e da consciência em suas mãos, no nível do coração. E pela respiração, é claro.

Pergunta: por que muitas pessoas neste momento sofrem no nível do coração?

Isto está relacionado à ativação da energia da alma, está ligado aos calores da personalidade que irrigam a alma, mas a alma não está estabilizada nessa Luz, então há passagens incessantes que se fazem entre o ego e o coração.

Não se pode ter abertura total da alma e estabilização do ritmo cardíaco senão quando a alma está totalmente longe da personalidade e alimentada pelo Espírito. E isso será nosso segundo exercício.

Nós não temos mais perguntas sobre este primeiro exercício.
Então, se vocês quiserem, antes de revelar o segundo exercício, vamos todos juntos fazer o primeiro exercício.

Neste momento, eu espero que vocês estejam mais na alegria, mais no prazer, do que na tristeza. Mas qualquer que seja a emoção deste instante, vocês abram a boca, coloquem as mãos em contato com a diafragma, respirem amplamente pela boca e sintam o diafragma que se abre e que se fecha. Em geral uma dezena ou uma quinzena de inspirações serão suficientes.

Vocês podem agora se ajudar com suas mãos se vocês sentem a vibração e pouco a pouco vocês irão fechar a boca e deixar a respiração se estabilizar pelo nariz. E aí, quando vocês tiverem feito esse exercício uma dezena de vezes, vocês começarão a sentir esse fluxo de energia que vai do plexo solar ao plexo cardíaco. Por enquanto esse fluxo não está estabilizado. Vocês arriscam sentir a energia que sobe e que desce mas que não se estabiliza no coração.

Que vocês percebam, que vocês sintam essa abertura da alma, essa energia no coração, qualquer que seja o nível de sua percepção, é para repetir, para integrar. Não esqueçam que suas mãos são a ligação de sua consciência no nível de seu diafragma. Esses gestos são importantes. Eles fazem parte dos ritos iniciáticos da Escola dos Mistérios em um nível que jamais havia sido revelado até o presente.

Há um segundo exercício para lhes dar. Esse segundo exercício vai servir para estabilizar a energia que flui para seu coração. Será então realizado a partir do momento em que você sentir esse fluxo de energia no coração. Esse segundo exercício é importante. Ele permite também reverter o sistema de valores, passar da consciência do ego à consciência da alma, passar da personalidade ao coração e voltar o coração para o Espírito. Trata-se de uma inversão de valores em todos os sentidos do termo.

Assim, ele associa também um gesto feito com suas mãos que é o de colocar a palma de sua mão direita abaixo da clavícula esquerda e a palma da mão esquerda em seguida abaixo da clavícula do outro lado. Esse sinal é um sinal importante. Trata-se da saudação de Órion. Por razões que me é difícil revelar totalmente hoje, mas este sinal, acompanhado de respirações pelo nariz, vai permitir, uma vez que a onda do coração chegou ao coração, uma vez que a personalidade está menos potente, permite o trabalho de reversão e acolher as energias do Espírito em seu coração.

Nesse momento, vocês respiram pelo nariz, sua energia e sua consciência do coração vai se reforçar e vocês irão perceber as energias de seu sétimo chacra, no centro do topo da cabeça, que vai se ativar. Esse segundo exercício é também um rito iniciático maior. Se vocês o fazem antes que a energia da personalidade tenha passado ao coração, vocês não viverão ou sentirão grande coisa. Mas a partir do instante em que a onda do coração se estabiliza, o fluxo do coração se preencherá, vocês poderão praticar essa saudação.

Este, contrariamente ao primeiro exercício, não é para praticar em momentos de contrariedade, mas nos momentos em que você consegue canalizar as energias da personalidade no coração e as transcender no coração.

Eis os dois exercícios importantes que eu queria lhes dar porque eles são fundamentais nos momentos de abertura que vocês vivem, no período de interpenetração dos níveis dimensionais vibratórios que vocês experimentam.

Se vocês têm alguma questão em relação ao segundo exercício eu quero responder.

Pergunta: é importante se concentrar no sétimo chacra ou ele se ativa espontaneamente?

A posição das mãos na saudação de Órion vai permitir já ativar o sétimo chacra, mas com a condição, é claro, de que o coração seja portador do fogo.

Pergunta: Por que os faraós são muitas vezes retratados nesta saudação?
Porque eles conheciam a saudação de Órion. Estamos hoje, nesta tarde, nos exercícios espirituais e não na agilidade ou atividade mental. São referências que sempre existiram, que foram mantidas em segredo pela Escola de Mistérios ocidental e oriental após o tempo do Egito.

Como observado pelo ouvinte, esta é uma posição em que são representados os faraós e apenas os faraós ou os dignatários do clero da época que tinham acesso a essa saudação.

Pergunta: estes dois exercícios podem ser feitos sem se focalizar primeiro nos chacras inferiores para se enraizar?
Absolutamente. O trabalho sobre o chacra do coração é um fluxo de energia que vai da personalidade ao coração. É independente das patologias existentes ou preexistentes, entre aspas, dos chacras inferiores.

O medo, por exemplo, está ligado ao segundo chacra e não ao terceiro chacra. Mas o objetivo é acolher todas as energias inferiores.

Eu separei o corpo em dois em relação ao diafragma. Há o que está embaixo e há o que está acima.

Pergunta: este exercício deve durar quanto tempo e se faz em qual posição?

A posição pouco importa. A duração depende de você chegar a preencher o seu coração. Mais o coração está preenchido, mais você terá vontade de continuar e mais você estará pronto para fazer o segundo exercício.

Esses exercícios são simples em si, mas trazem algo de fundamental. Há outros exercícios, mas estes aqui, no momento atual e para os períodos que vocês vão viver, são os mais fundamentais. Eles comprometem apenas seu corpo de carne, sua personalidade e sua alma. Eles são independentes de sua história, de suas crenças religiosas ou espirituais.

Pergunta: esses dois exercícios nos religam à nossa Divindade?
É certamente a etapa prévia para o acesso à sua Divindade. Existem evidentemente numerosos caminhos.

Eu quis dar, através desses dois exercícios que lhes revelei, algo de simples, algo que não seja da conta do mental e que transcende a emoção.

Queridos Irmãos e Irmãs em Cristo, eu espero que vocês tenham a oportunidade de rapidamente verificar a eficácia desses exercícios. Eles são extremamente simples, mas também extremamente confiáveis. Eles lhes permitirão ir mais rápido, sibilando as emoções e o mental, para acessar mais rápido o seu coração.

Eu lhes trago a minha fraternidade em Cristo, meu amor, minha vibração e espero vê-los em breve.

Que a paz do Cristo os acompanhe.

Até logo.


Mensagem de Santo Inácio de Loyola (SILO) no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=178
22 de outubro de 2007
(Publicado em outubro de 2007)
Tradução para o português: Ligia Borges
http://minhamestria.blogspot.com

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