Mensagem publicada em 24 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou GEMMA GALGANI.
Em Unidade e em Verdade, meus Irmãos e minhas Irmãs, vivamos uma comunhão.
... Efusão Vibratória...
Eu volto entre vocês, como portadora da Vibração UNIDADE, para completar e reformular, de algum modo, o que já pude dizer, concernente à Unidade de CRISTO.
Eu venho, mais especificamente, exprimir-lhes, através de minha Presença, através de palavras e através de minha história, o que é e o que representa, em vocês, o reencontro com o CRISTO-MIGUEL, o reencontro com a Luz, o momento em que se realiza a Fusão.
Eu venho exprimir certo número de elementos que lhes permitem, de algum modo, antecipadamente, se vocês ainda não o viveram, elaborar o quadro desse Reencontro.
Esse Reencontro, que foi anunciado desde extremamente longo tempo.
Então, por ter tido a chance de vivê-lo muito jovem, eu me proponho apresentar-lhes, em Vibração e em palavras, esse Reencontro e essa Fusão, porque ela está inscrita no futuro da Terra, num futuro muito próximo.
Ele está inscrito num momento específico da Terra, no momento em que ela aceitará viver, inteiramente, sua libertação, que será conjunta ao momento em que os Véus, o último véu rasgar-se-á, totalmente, para cada humano.
Eu venho para tirar o caráter de drama desse instante, que foi anunciado de tantos modos, mas que é necessário recolocar no contexto dessas épocas passadas.
Bem antes de mim, muito numerosos profetas tiveram visões.
Mas lembrem-se de que essas visões inscreviam-se, mesmo nesse ato profético, no que era possível, à época, ver e, também, descrever com as palavras de então.
Então, é claro, as palavras puderam tomar, naqueles momentos, uma conotação assustadora, enquanto esse Reencontro, essa Fusão, é um momento que não pode ser assustador, a partir do instante em que é reconhecido e, realmente, vivido na Consciência.
Esse momento está em ressonância com um conjunto de mecanismos, tanto para cada um de vocês como para a Terra, para o Sol e mesmo para o conjunto do Sistema Solar e o conjunto de mecanismos da Luz Branca.
É um processo que não é isolado, é um processo que não é específico para uma pessoa e não para outra.
Simplesmente, pode existir uma defasagem no tempo, para cada alma.
Mas existirá um momento em que esse Reencontro não poderá ser negado e, desta vez, pela totalidade a Terra, de seus habitantes.
Então, eu venho falar-lhes desse Reencontro para, de algum modo, tirar a poeira, tirar os mecanismos de medo, os mecanismos de apreensão, os mecanismos que podem, no mental e na personalidade, criar, efetivamente, uma apreensão.
Mas lembrem-se do que eu disse: se apreensão há, ela pode apenas existir antes, ou seja, agora, nessa espécie de travessia específica: noite escura da alma, sentimento de não poder estar pronto ou quaisquer que sejam as manifestações.
Mas o que vou dar-lhes, através da experiência desse Reencontro, tal como eu o vivi, com minhas palavras, e tal como vocês o viverão, quaisquer que sejam as palavras que vocês ali coloquem, vai dar-lhes e insuflar em vocês uma esperança.
Essa esperança não é um ato de fé nem um ato de espera, mas, efetivamente, é para fazê-los viver, de algum modo (certamente, por delegação, de momento, mas, entretanto, aproximando-se desse estado de Unidade), o Reencontro e a Fusão com a totalidade da Luz Branca: o momento em que o Véu não existe mais.
Então, qualquer que seja o que precede e o que precederá, para cada um de vocês, esse Reencontro, qualquer que seja o instante em que vocês o viverão, é necessário que eu lhes descreva os efeitos dele.
A primeira coisa será viver um sentimento de Fogo, um Fogo devorador, um Fogo intenso, mas que não queima e, no entanto, é um Fogo.
Um Fogo que vai tomar e vai parecer como arrancá-los – mas num sentimento de êxtase – de sua vida, de seus marcadores, de todas as suas crenças, de todas as suas ilusões e de tudo o que faz a vida em seu sentido o mais nobre e o mais simples.
Esse Fogo vai, realmente, dilatar seu corpo, dilatar seu Coração.
Vocês viverão o sentimento, real e efetivamente presente, de que não há mais lugar bastante grande nesse corpo e nesse peito para que o Coração possa viver e Vibrar.
Paralelamente a esse Fogo devorador, instalar-se-á o que eu não posso melhor nomear do que uma suavidade infinita.
Uma suavidade infinita que participa desse sentimento de enlevo, de êxtase, um pouco como o que poderia descrever-lhes, por ter vivido e falado disso, minha Irmã MA ANANDA, em sua vida encarnada.
São, também, momentos em que nada mais tem importância, apenas isso: esse Fogo, essa suavidade, essa explosão que é, ao mesmo tempo, uma contração.
Um movimento que vai, portanto, nos dois sentidos, que os deleita e que, ao mesmo tempo, cria essa noção de ruptura.
Um Véu rasga-se, o corpo pode quebrar, os ouvidos podem estalar, a cabeça pode rachar.
Há, verdadeiramente, uma ruptura real que se faz.
Alguns iriam mesmo até dizer: «isso é um esquartejamento», no qual cada célula do corpo, cada parte do corpo parece explodir, depois, dissolver-se nesse Fogo, nesse Amor e nessa suavidade.
Tudo o que fazia, eu diria, a capacidade da pessoa, tudo o que fazia seus marcadores, suas sensações habituais, seu estado não pode mais resistir, naquele momento.
O Fogo continua a progredir, toda barreira desaparece.
Vocês não são mais esse corpo, vocês não são mais esse pensamento, vocês não são mais essa consciência, vocês não são, ainda, completamente, Ele, ou Ela, essa Luz Branca, esse CRISTO-MIGUEL, mas vocês percebem, claramente, que algo está acontecendo e que fará com que, nunca mais, nada poderá ser como antes.
Todos os Véus rasgam-se, todos os confinamentos rasgam-se, mas vocês vivem, realmente, naquele momento, uma experiência que é chamada mística, transcendental: o Samadhi, como diriam os Anciões.
Mas é um mecanismo no qual mais nenhum limite, do que quer que seja, parece existir, e não existe, realmente, mais.
Vocês são como que apreendidos, ao mesmo tempo nessa expansão, nessa retração.
Vocês nada mais ousam emitir de comum porque, efetivamente, essa suavidade, esse Fogo, esse Amor põe-nos num sentimento de algo de iminente e de urgente.
Essa iminência e essa urgência não são da ordem do comum.
Correspondem, efetivamente, a uma situação de urgência, como para aqueles de vocês que teriam vivido, por vezes, acidentes ou eventos que pareciam fazê-los dirigir-se para sua morte.
É o mesmo processo, exceto que, aí, vocês vivem, pertinentemente, que não é a morte, mas a Vida que se revela.
É a Vibração, a nenhuma outra similar e que, no entanto, é-lhes tão familiar embora tão desconhecida.
Retenham esse paradoxo, essa espécie de contradição entre o Desconhecido e que, no entanto, lhes é familiar.
A consciência é apreendida, ela é siderada.
Há um êxtase, há um Fogo, um Amor, manifestações extremas, ao nível do corpo e que, no entanto, aparecem-lhes, naquele momento, como muito afastadas do que vocês vivem.
O conjunto de sua vida pode aparecer-lhes, naquele momento, como um filme que passaria a toda velocidade, no qual toda sua vida e mesmo, por vezes, todo o conjunto de suas vidas nessa Matriz podem aparecer-lhes e revelar-se no espaço de um bilionésimo de segundo.
Messe bilionésimo de segundo, a Presença instala-se, então, cada vez mais, preparando sua Fusão.
A Alegria, se é que ela possa ser expressa em quantidade, parece crescer até o infinito, até tocar o Céu, até tocar o Sol.
E, aliás, um sentimento de vazio e de pleno, ao mesmo tempo, está presente.
Vocês têm medo de perder-se e, ao mesmo tempo, vocês se perdem com um deleite, com uma Alegria que não pode existir sobre esta Terra.
Por vezes – esse não foi meu caso – vozes, naquele momento, podem fazer-se ouvir.
Frases importantes, pronunciadas por uma voz de uma doçura que não existe, tampouco, sobre esta Terra.
Esta voz é repleta de autoridade, repleta de suavidade.
Ela seria a síntese de todas as vozes da Terra que vocês puderam ouvir.
Nesse indizível Amor que os toma, vocês sentem que fazem apenas Um com essa voz, com essa Presença, com essa Luz.
Vocês fazem apenas Um e, no entanto, vocês estão por toda a parte ao mesmo tempo.
O sentimento de ser rasgado torna-se um sentimento de rompimento e de pulverização total, como se vocês se tornassem milhões de pequenos pontos de Luz, que crepitam e que se agitam em todos os sentidos da Consciência e do corpo.
O corpo abre-se, ainda mais, acentuando, então, a ruptura, a quebra.
Um Fogo, que já estava presente, parece reforçar-se e parece querer ir diretamente ao seu peito, para fazer estourar tudo o que se situa no Interior.
A um dado momento, vocês não podem mais fazer qualquer distinção ou separação entre quem fala, entre a Luz Branca e vocês mesmos.
Vocês não sabem mais se vocês são vocês, se vocês são a Luz.
Vocês não sabem mais se vocês são o Sol ou se vocês são a Terra.
E tudo isso pouco lhes importa, porque apenas essa suavidade e esse Fogo são sua natureza, sua Essência.
Então, naquele momento, existe apenas uma ideia – não é um pensamento, não é algo que é refletido, é algo que nasce, assim, na Consciência –, uma necessidade incontrolável, que é de uma evidência tal, que nada pode vir contrariar essa ideia, nem mesmo sopesá-la, nem mesmo avaliá-la, nem mesmo recusá-la: é fundir-se, totalmente, com o que está em curso.
O Coração continua a crescer, o Fogo continua a dissolver tudo o que não é essa Presença, essa voz, eventualmente, essa Luz, esse Fogo e essa suavidade.
Naquele momento, a ideia que domina, como eu o disse, é a de fundir-se, totalmente.
Vocês têm apenas vontade de uma coisa, nessa ideia: é de não mais existir em parte alguma, em outro lugar, apenas tornar-se essa Presença, essa Consciência que é a sua.
Pouco a pouco, aliás, vocês tomam, totalmente, consciência, além da própria ideia – ela não pode ser diferente – de que o que vocês reencontram cabe a vocês, de direito, porque isso é Vocês.
Mais nenhuma questão pode emergir, porque não existe qualquer questão, nem, aliás, qualquer necessidade de qualquer resposta.
Há, apenas, o que nossos amigos orientais chamam essa Consciência nua, essa Alegria indizível, essa Felicidade.
Nada mais existe, apenas isso.
Eles dizem: Sat Chit Ananda.
Ainda que vocês percebam outras coisas não habituais, elas não lhes interessam.
Vocês aspiram apenas uma coisa: fundir-se, de maneira infinita, nisso.
A Alegria é uma palavra bem frágil.
O Fogo, também, é uma noção bem frágil e, no entanto, é um Fogo.
Mas esse Fogo devorador que, no entanto, não queima, é um Fogo que vivifica e que cresce sozinho, que vem consumir, literalmente, tudo o que não é Ele, e vocês dizem: «sim».
Então, para muitos de vocês que prepararam esse instante, não pode existir recusa.
E, aliás, muitos de nossos Irmãos e de nossas Irmãs encarnados que, até o presente, rejeitavam, mesmo, qualquer noção de Espírito, sucumbirão ao Espírito mais facilmente, aliás, do que alguns que o buscam.
Nessa Fusão com CRISTO-MIGUEL, a dissolução total está em obra, aquela do ego.
Vocês não podem mais, de modo algum, ser o que vocês foram cinco minutos antes.
Vocês não se reconhecem mais no que vocês eram, mas vocês se reconhecem no que vocês vivem, naquele momento.
A Alegria cresce.
Essa Alegria conduz a uma dor delicada.
Essa dor não é um sofrimento, é uma Libertação.
É algo que vocês reconhecem, de toda a eternidade.
Naquele momento, vocês tomam consciência de que vocês são isso e não aquilo a que puderam aderir até o presente.
Vocês vivem essa transformação final com uma acuidade que não pode existir para a consciência da vida sobre a Terra.
E, no entanto, esse Desconhecido lhes é, naquele momento, conhecido.
O Fogo, o Amor, a Alegria, a dor misturam-se em algo que não pode ser exprimido em palavra alguma.
A Fusão mística realiza-se, então.
Vocês são perfurados.
Apos terem deleitado, efetivamente, vocês são perfurados.
Então, se vocês ainda estão interessados, ainda que pouco, ao que os perfura, vocês poderão perceber seu Anjo Guardião, o Arcanjo Miguel ou o Senhor METATRON em pessoa, que trabalham em vocês ou, então, o que são chamadas as Hierarquias Angélicas (os Serafins, os Querubins), que estão ocupados ao redor de vocês.
Isso é um casamento, um casamento a nenhum outro similar, sobre esta Terra.
É um casamento que dura eternamente.
Não é um casamento que passa por suas fases.
É um casamento consigo mesmo, porque vocês sabem, naquele momento, para vivê-lo, que não pode existir a mínima distância, a mínima separação com sua Essência que é essa Luz, esse Amor, esse Fogo.
Vocês o vivem na carne.
A alma desvia-se, completamente, de tudo o que era a vida dela.
Ela se lança nas chamas do Amor.
Naquele momento, o corpo não existe mais.
O que vocês eram não existe mais.
O que vocês eram, cinco minutos antes e a cada minuto seguinte, não existe mais.
Vocês não estão mais sujeitos a qualquer tempo.
Vocês não estão mais sujeitos a qualquer densidade.
Vocês não estão mais sujeitos a qualquer limite e vocês o vivem.
E vocês sabem, vivendo-o, que isso não é algo que saiu de sua cabeça, que isso não é uma suposição e que é, verdadeiramente, a própria Essência do que é a Vida, a própria Essência do que vocês são e do que são todas as formas de vidas.
Um sentimento de leveza extrema aparece.
A agitação e a calma desenrolam-se ao mesmo tempo.
Vocês são, ao mesmo tempo, esses bilhões de partículas estouradas, fragmentadas e vocês são, ao mesmo tempo, a Totalidade, reunida em uma única Luz Branca, que dissolve absolutamente tudo o que não é Ela, tudo o que não é Ele.
A Alegria, se é que isso seja possível, cresce ainda até tornar-se intolerável.
E, no entanto, ela continua a crescer.
A cada instante que segue o precedente, vocês creem que isso não pode ir mais longe e, no entanto, a cada instante seguinte, irá ainda mais longe, ainda mais forte.
O enlevo, o êxtase: vocês não são mais do que isso.
A ruptura da ilusão está consumada.
Vocês têm o conhecimento direto, naquele momento, sem colocar-se a mínima questão do que é Verdadeiro, do que é autêntico.
Vocês se tornam imensos na Consciência.
E vocês se tornam muito pequenos, muito pequenos, um ponto que quase não existe mais sobre esta Terra.
E, quanto mais vocês crescem, mais vocês se afastam do que vocês acreditavam, até o instante precedente, ser.
Vocês não são mais do que um Coração que Vibra, uma Luz que palpita, um Amor que se torna cada vez mais escaldante e cada vez mais suave.
Nada, no corpo de carne, pode existir que seja da mesma ordem.
Nenhuma experiência pode – a um dado momento ou em outro, do que vocês vivem – recordar-lhes algo que vocês viveram.
Vocês desaparecem, totalmente, e, no entanto, vocês estão vivos como nunca.
Vocês são o conjunto dos Universos, vocês são o conjunto das Criações, vocês são o conjunto das Criaturas.
Tudo isso se desenrola em algo que parece não ter nem espaço nem tempo e que, no entanto, engloba todos os tempos e todos os espaços.
Aí está sua evolução.
Além das palavras que eu pronunciei, eu coloquei a Vibração a mais exata, no que vocês têm a viver, nesse corpo e nessa carne, o que a vida e a Luz propõem-lhes.
Guardem, em algum lugar, a memória de minhas palavras e da Vibração que eu lhes aportei esta noite.
Saibam, também, e é o paradoxo, que, se vocês não buscam isso, bem, é muito exatamente o que vocês viverão.
Se temos tempo antes que eu comungue com vocês, ainda, durante o alinhamento, e se há, em vocês, interrogações em relação ao que acabo de exprimir, eu os escuto com Alegria.
Não temos perguntas. Agradecemos.
Minhas Irmãs e meus Irmãos encarnados, espero ter podido, além das palavras, ter levantado um novo canto do véu.
Eu porto o nome de UNIDADE, que está em ressonância, como vocês sabem, ao nível da revelação da Luz, com o Espírito, com o que nossos amigos orientais chamam o Atman.
Lembrem-se, também, de que essa Fusão e esse Reencontro nada mais são do que o Reencontro com vocês mesmos, em outro nível, aquele que é Verdadeiro.
Eu volto muito rapidamente, em vocês, com todo o Amor e o Fogo do CRISTO.
Até já.
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