Irmãos e Irmãs, recebam a paz do Cristo.
Eu sou SILO. Eu gostaria de falar-lhes esta noite sobre o seu corpo físico, da estrutura que permite e possibilita a evolução em encarnação.
Este corpo físico que foi chamado de o templo. Este templo físico do qual vocês se serviram desde a sua chegada, e em outras ocasiões, para chegar a algum lugar, a tocar a Verdade da Luz.
Este corpo é o templo de sua alma, o templo do seu Espírito e o templo da Divindade. Deste lado do espelho onde vocês habitam é importante compreender que, exceto em circunstâncias excepcionais em que a sua consciência sai do corpo e vive algumas experiências, a maior parte das experiências transcendentes que vocês têm a viver, fazem-se através do corpo.
Eu sou SILO. Eu gostaria de falar-lhes esta noite sobre o seu corpo físico, da estrutura que permite e possibilita a evolução em encarnação.
Este corpo físico que foi chamado de o templo. Este templo físico do qual vocês se serviram desde a sua chegada, e em outras ocasiões, para chegar a algum lugar, a tocar a Verdade da Luz.
Este corpo é o templo de sua alma, o templo do seu Espírito e o templo da Divindade. Deste lado do espelho onde vocês habitam é importante compreender que, exceto em circunstâncias excepcionais em que a sua consciência sai do corpo e vive algumas experiências, a maior parte das experiências transcendentes que vocês têm a viver, fazem-se através do corpo.
O corpo físico que os anima é um corpo de perfeição. É muito lógico acreditar que, através do mecanismo da encarnação, seja algo que vocês tenham construído, o que é falso.
Este templo que é o seu corpo hoje é um arquétipo do mesmo modo que outros arquétipos. Ele é constituído por certo número de coisas. Cada uma das coisas que o constituem não são senão o reflexo de uma realidade transcendente.
Assim, cada órgão, cada parte deste corpo foi criado sob a influência de espíritos angélicos extremamente elevados para atender, em sua humanidade, e em outras humanidades também, às necessidades da evolução.
Algumas parcelas são úteis à sua evolução, outras não o são pelo momento e não estão desenvolvidas mas todavia presentes. Algumas estruturas deste corpo apresentam uma disposição como nenhuma outra.
Este corpo vos serve a múltiplas funções, mas ele vos serve também para evoluir espiritualmente. É o marcador indefectível de sua encarnação, sustentado por um modelo de origem divina.
A visão que tem a sua sociedade ocidental neste século 21 é puramente mecânica, química, fisiológica e fisiopatológica. A realidade é bem outra.
O corpo humano é o templo da alma, é o templo do Espírito, é o templo da Divindade. Ele expressa em todas as suas partes a perfeição do jogo divino. Ele expressa em todas as suas parcelas um ajuste perfeito, reflexo em si mesmo de outro ajuste perfeito sobre outros planos ligados aos princípios angélicos criadores, que prefiguraram o seu corpo físico.
Em resumo, não é a encarnação quem criou o corpo, não é a vontade da alma quem criou o corpo, mas sim uma alma em processo encarnante que encontra um modelo e um molde de algumas verdades fundamentais.
Compreendam bem que a visão que tem o seu ocidente através da sua fisiologia, seu funcionamento, é não mais do que o pálido reflexo da realidade.
É preciso conceber cada um das partes deste corpo como portador em si mesmo da vibração divina muito antes que sua alma o investisse. Muito evidentemente a alma em encarnação irá emprestar, moldar e impactar à sua conveniência esta perfeição divina em cada uma de suas parcelas.
Mas, idealmente, sem alma, submisso à influência divina, o corpo humano, como todo corpo de manifestação, é totalmente incorruptível. É não mais que o filtro da alma e do Espírito que faz com que vocês envelheçam e morram. Se não tivesse isso, não seria mais que uma partícula da Luz divina que penetraria o seu corpo em totalidade, este se tornaria novamente incorruptível, o que será certamente o caso para os corpos que vocês habitarão na nova dimensão.
Assim, cada órgão é portador de uma vibração divina, independentemente da função material. No entanto temos de admitir que este corpo que vocês habitam é uma massa de manifestação que ilustra perfeitamente o acordo e os desacordos existentes entre a alma que habita este corpo e os arquétipos que o sustentaram.
É-lhes possível, por influência dos gestos que foi chamado no oriente o yoga, encontrar uma espiritualidade do corpo.
O corpo é um instrumento que, antes de vos pertencer, ilustra a perfeição divina e certo número de virtudes divinas. Assim, o filtro da alma, da personalidade que habitam este corpo, irão às vezes, conduzir ao surgimento de uma doença. Esta doença é nada mais que a constatação do desequilíbrio entre a perfeição divina (ilustrada pela perfeição do órgão ou da zona) entrando em conflito entre a vontade da alma ou a vontade da personalidade, em violação da perfeição divina do lugar afetado.
O seu mundo ocidental quis separar o corpo das outras funções humanas, mas sobretudo quis desresponsabilizá-los, dizendo que vocês apanham alguma coisa. Vocês apanham vírus, vocês apanham doenças que são então vindas do exterior invadir alguma coisa, o que é falso.
Cada parcela deste corpo está em relação direta com o mundo dos arquétipos. A corruptibilidade deste corpo não está ligada senão a fatores próprios à alma e à personalidade. Há portanto, uma total responsabilidade deste corpo que vos é delegado. O que ele expressa, em qualquer nível que seja, não é mais do que o aspecto tangível de um desequilíbrio entre a perfeição divina e a perfeição alterada da personalidade ou da alma.
O corpo, nessa visão, é um mensageiro, mas a mensagem não é tanto encontrar o que vocês chamam a causa do desequilíbrio precitado em um local determinado. Isso é possível, muito evidentemente, até os níveis de causalidade diferentes segundo o próprio campo de coerência ou de consciência que vocês adotam. Mas o objetivo não está aqui, portanto.
O objetivo é o de buscar a Luz, reconectar não o órgão doente (que assinala, naturalmente o desequilíbrio e mais uma vez ele não vos pertence e não é necessário julgarem-se culpados ou julgar culpado um vírus exterior), mas sim apoiarem-se sobre o desequilíbrio instalado para passar para uma outra dimensão, em um outro campo de coerência, eu diria.
O princípio de causalidade tendo sido alterado, a cura corresponde à recuperação do princípio de causalidade. Nisso convém buscar o reino dos céus, buscar a Fonte de Luz que vai poder vir reconectar, no próprio como no figurado, a região atingida, reconectá-la à sua Fonte primeira.
É uma zona extremamente importante da qual lhes falou Ma que é o coração, sobre a qual é claro, ela retornará. Eu queria fazê-los apreender o alcance desta visão enquanto corpo de sacralidade, corpo de causalidade.
Ele não lhes pertence, mesmo se ele é o seu, porque não foi a sua alma quem deu forma a esse corpo, porque não foram os seus pais que deram forma a este corpo, mas sim os princípios situados muito acima da vontade de Deus que dirigiram a corporeidade. Pois é de fato uma representação, uma encenação, uma vinculação de que se trata a criação dos corpos.
Este corpo está ilustrando quanto ao desenrolar de sua vida e de toda a vida nesta encarnação.
Este corpo que se usa, este corpo que envelhece, este corpo que tem a tendência de expressar e de dizer o seu sofrimento não está aí para puni-los nem para impedir a sua plena expansão, mas, muito pelo contrário, para ser o suporte de sua plena expansão.
Este corpo, convém fazê-lo como uma ferramenta para usar em sua ascensão espiritual, em sua revelação espiritual e não em uma ferramenta de doença.
Por isso, é muito sedutor querer buscar a correspondência entre uma zona do corpo e uma função psicológica, ou pelo menos um psiquismo causal. Isso existe, mas isso os devolve a um nível de compreensão, no entanto, extremamente limitado. Certamente menos limitado do que a visão mecânica, mas, no entanto, quase tão mecânica.
Um sofrimento está aí, em última análise, apenas para chamar a Luz, realmente curador, o amor, a Luz vivificante. Não pode haver cura autêntica sem ter encontrado a essência do coração que é alegria interior. Na alegria do coração encontra-se o Cristo e encontra-se a incorruptibilidade da carne.
É essencial, através do meu discurso, considerar a possibilidade de a verdade desta realidade como ela é de outra forma gratificante como a visão causal da doença, bem como sobre o plano químico mais sutil.
Dito de outra forma, o seu corpo precisa apenas de uma coisa: o amor. Dito de outra forma, o seu corpo precisa apenas de uma coisa: reencontrar a Fonte que é sua.
Vocês são apenas o habitante deste corpo, ele lhes é emprestado, idêntico a todos os outros corpos deste planeta, mas desde sua primeira respiração este corpo porta as pegadas do que vocês são e das experiências que vocês vivem ao longo de sua vida.
Toda experiência, feliz ou infeliz, imprime-se, registra-se em algum lugar neste corpo. O único meio de desimprimir, e há apenas um, tem por nome a graça da Luz e do Amor.
Então, como eu o dizia, é tão agradável não mais sofrer por outros meios (e isso é tão valioso no sentido humano) suprimir uma dor, qualquer que seja ela. Mas este consolo da dor, tanto química como sutil, não é a cura, não pode ser a cura. É apenas um alívio.
A cura ocorre a partir do momento em que vocês buscam o reino dos céus como uma prioridade, onde os mecanismos de suas emoções, de seu mental, voltam-se para a Fonte permitindo a esta Fonte regar o corpo da fresa em primeiro lugar. A única cura possível é a da ordem da Luz. Tudo o mais, retenham-no, é somente consolo em seu sentido mais original.
Portanto, seria sedutor que eu lhes entregasse, para cada uma das partes deste corpo, qual é a alta entidade espiritual que gerou essa perfeição. Mas isso seria trazer uma camada de conhecimento (certamente menos na Sombra, do que o conhecimento da química ou sutil), mas isso não seria necessariamente a verdadeira cura salvo possa ser para um órgão que é o coração. Mas nisto eu deixei a divina graça intervir em outro momento (nota: MA ANANDA MOYI).
Agora, se vocês tiverem dúvidas quanto ao que eu acabo de dizer, quero muito tentar respondê-las.
Pergunta: que é do recurso da cirurgia que vem corrigir uma deformação que criou dores?
Há casos onde a cirurgia e a química, que eu ponho no mesmo nível, é necessária e obrigatória porque vocês não têm o nível de consciência suficiente, quando um braço se quebra e um osso se expõe, para repará-lo pela vibração ou pela Luz, como pode ser feito em algumas tribos. Vocês perderam essa graça.
É muito evidente que é preferível, nesses casos, atuar por cirurgia ou pela química do que deixar apodrecer um membro. Muito evidentemente.
Pergunta: os eventos traumáticos servem justamente para restaurar a Divindade?
O traumatismo, qualquer que seja, vem do interior. Se um caminhão os esmaga isso vem de uma anomalia interior que permitiu a este caminhão esmagá-los.
Não há espaço para o acaso nas doenças, de qualquer tipo. Não há espaço para o acaso nos traumatismos, sejam quais forem.
A programação e as engrenagens da encarnação, em suas menores implicações, revelam uma causalidade sem falha.
Pergunta: E sobre as deficiências no momento do nascimento?
Sua causa é, da mesma maneira, uma forma de ausência de Luz preexistente à construção do corpo.
A influência da alma sobre a construção do corpo se faz sentir desde a concepção. O próprio ordenamento dos cromossomos ocorre na concepção. Há nesse nível uma causalidade que põe em causa, por vezes, causalidades intrincadas entre o destino de várias almas que escolheram associar-se como pais e filhos.
Assim, querer pressupor que a criança que nasce com um defeito não é responsável, é certamente, reconfortante para o espírito humano, mas no entanto desprovido de sentido, pois nada do que é imposto à alma não é feito em violação da liberdade da alma antes da encarnação.
Toda a alma conhece, em seu projeto de vida antes da encarnação, as principais etapas pelas quais ela deve passar e as etapas incontornáveis do conhecimento de seu caminho de vida são o conhecimento de seu corpo, de suas falhas, de seus defeitos. Nada é imposto que não seja querido e aceito pela própria alma.
Pergunta: podemos então utilizar níveis particulares de vibração da luz, como os ultravioleta, por exemplo, ou a Luz do coração ou é específico?
A Luz da radiação do coração é uma luz que tem a particularidade de se propagar de maneira descontínua no seu espaço/tempo, visto que a sua Fonte está situada muito além. Assim, o tratamento pela Luz física chamar-se-ia um tratamento pela cor.
A Luz de que eu falo é a Luz do coração que é a Luz descontínua e que não pode ser gerada, até agora, por nenhuma técnica ou tecnologia, porque a dimensão humana do coração é indispensável para alcançar esta cura. Eu falo, obviamente, tanto do coração que recebe como do coração que emite. Trata-se então, de uma sincronização entre dois corações.
Para acrescentar a isso Mestre Aïvanhov me disse que teve a oportunidade de ensinar sobre o corpo e as doenças. (Nota MM: Sugestão de leitura: ARQUÉTIPO - DOENÇA - CURA - VIBRAÇÃO - AÏVANHOV - AUTRES DIMENSIONS)
Pergunta: nessa busca de sincronicidade de coração a coração podemos solicitar Ma Ananda Moyi, por exemplo?
Vocês fazem intervir entidades espirituais (nesse caso trata-se de uma oração, quaisquer que sejam as formas que ela tome, palavras, ou um ato de intenção), mas é-lhes pedido hoje para tentar integrar a Luz em vocês, ao nível do coração, o que vocês fazem nesse momento.
Lembrem-se, os primeiros filósofos da medicina neste mundo disseram:"primeiramente não prejudicar e, em segundo lugar o verdadeiro curador não é aquele que cura mas o que deixa o corpo curar-se a si mesmo." Ele é representado por este que, como a vontade (e mesmo a boa vontade e mesmo a vontade espiritual) de curar está presente, há consolação, e não cura.
Isso é certamente difícil de aceitar o fato dos esquemas de funcionamento que são os seus desde tanto e tanto tempo.
Por que eu na minha vida segui o Cristo? Simplesmente porque a cura que eu obtive não foi uma consolação, mas uma cura decidida por e pelo Cristo. A partir do momento em que vocês vivem uma cura e então uma intervenção da Luz vocês não param de encontrar a Luz.
De qualquer forma, a partir do momento em que vocês procuram a cura e não a consolação, como terapeuta, vocês procuram o amor e Cristo disse: "quando estiverem dois em meu nome, eu estarei entre vocês."
É a conjunção da vontade de cura comum, eu diria (e não a vontade do terapeuta) que pode se manifestar a vontade do Cristo que é cura.
Pergunta: e no caso em que o organismo absorveu produtos químicos?
A Luz pode tudo e bem mais do que isso.
Pergunta: O arquétipo do corpo humano é o que se chama o Adam Kamnon?
O Adam Kamnon é o homem de cristal, o homem verdadeiro, o homem de verdade. Este é o homem que efetivamente representa isso.
Pergunta: os cristais nos colocam então em relação com este arquétipo?
Não se pode dizer isso. Os cristais aproximam-nos do arquétipo dizendo respeito ao nível da esfera causal que está logo abaixo da esfera espiritual e de Luz. Eles os aproximam desse ideal.
A única coisa que seja diretamente religada ao arquétipo é a oração do coração. Mas nisso eu deixarei Ma Ananda Moyi expressar-se em outro momento.
Pergunta: o que é da relação entre corpo e espírito/alma nos autistas?
O que vocês chamam de autismo é a explicação perfeita do que eu acabo de dar na medida em que a alma não tomou posse do corpo. A alma é particionada, ele não invadiu o corpo. E o que acontece aí nesse caso? O corpo nunca está doente. Eu falo da alma que não é o Espírito, portanto, do que é chamada de alma espiritual.
Pergunta: qual seria então o perfil do perfeito terapeuta?
De procurar a sua própria Luz, de encontrá-la, de irradiá-la e nada mais.
Pergunta: o cérebro poderia impedir esta expressão do amor divino pelo coração?
Há numerosos obstáculos. Se admitirmos que o cérebro é o relé da alma em encarnação e da personalidade é evidente que o obstáculo é o cérebro, mas não importa qual cérebro.
O cérebro que é chamado consciente, o que vocês chamam de neo-córtex, em particular no modo particular deste cérebro que está ligado à análise.
Pergunta: que corresponderia às zonas associativas?
Muito evidentemente. A cura, aliás, ocorre a partir do momento em que o cérebro não pode mais analisar, associar.
Pergunta: é possível intervir ao nível do cérebro?
Não porque a cura passa necessariamente pelo coração. A solução não está ao nível do cérebro, ao menos, para fazê-lo desaparecer.
Pergunta: isto significa que o coração é a vibração a mais perfeita no ser humano?
Exatamente.
Pergunta: Qual é o papel do cérebro, então?
De ser um cérebro, ou seja, de recapitular, de analisar. Em outras dimensões, muito mais luminosas, a cabeça existe mas não há mais cérebro, há apenas um coração.
Caros irmãos e irmãs em Cristo recebam o amor do Cristo.
Possa a Luz do seu coração dominar a Luz do seu Espírito em sua cabeça a fim de viver o Amor pois é a única porta de saída do dilema do seu cérebro. Não há outra forma.
Paz, Amor, Verdade em Cristo.
Mensagem de Santo Inácio de Loyola (SILO) no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=179
02 de novembro de 2007
(Publicado em novembro de 2007)
Tradução para o português: Josiane Oliveira -http://fontedeunidade.blogspot.com.br
http://minhamestria.blogspot.com
Postado por Minha Mestria
Colaboração de Rosa Amelia Muruci
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.