quinta-feira, 5 de julho de 2012

UM AMIGO 02 de julho de 2012. AUTRES DIMENSIONS







Eu sou UM AMIGO. Do meu Coração ao seu Coração, a Paz, a Alegria e o Amor.

Da mesma maneira que nossa Irmã GEMMA (em sua intervenção em 2 de julho de 2012 [em tradução]), eu estou aqui para Comungar com vocês. E exprimir, nessa Comunhão, um certo número de elementos de explicações sobre esta simples frase: estar Tranquilo. 

Instalemo-nos em primeiro lugar, na Paz de nossa Comunhão, antes de eu me exprimir.

... Comunhão ...

Essa palavra que vocês escutaram, Tranquilo (ficar Tranquilo, estar Tranquilo, nada fazer), é de algum modo, o elemento que é a Essência do que está para se manifestar. 

A consciência é um estado particular, dando a ser informada, dando a viver, por intermédio de diferentes canais, tudo o que lhes parece exterior ou Interior a vocês. O mundo exterior é percebido pelos sentidos, pelas emoções, pela energia, pelo mental, pelas interações.


O mundo Interior é percebido pela meditação, pelos yogas, pelos Alinhamentos, pelas experiências Interiores, ali também, dando a perceber, a sentir, pelos sentidos, pelas emoções e pelo mental e pela energia.

O exterior como o Interior estão então ligados às percepções, às oscilações da consciência.

Estar Tranquilo é não mais estar nem no exterior, nem no Interior. É ter-se imóvel, não mais projetar-se ao exterior, nem projetar-se ao Interior.

É não mais fazer jogar a consciência, a percepção, qualquer que seja.

Aqui e Agora, os Pilares, os instalam na Presença, no Si, enquanto experiência ou enquanto estado estabilizado, com as oscilações que vocês conhecem.

Estar Tranquilo, é ir além da percepção, tanto Interior como exterior. Não é mais uma meditação, não é mais uma ação, não é mais uma indiferença, mas bem uma Atenção e uma Intenção novas, que não se colocam sobre nenhum elemento, nem exterior, nem Interior.

É o momento em que o tempo parece parar, se dilatar ou se restringir. É o momento em que os próprios marcadores corporais desaparecem. É o momento em que não existe mais onda na consciência, em que não há mais nada a perceber e a sentir, dentro como fora.

Estar Tranquilo é manter isso. É aceitar não mais perceber, não mais acompanhar experiências, nem interações, dentro como fora. É, de algum modo, ter-se imóvel, Aqui e Agora. 

Os diferentes yogas que eu lhes transmiti, durantes esses anos, foram aproximações cada vez mais importantes, cada vez mais intensas e profundas, para prepará-los a isso.

Quando a consciência não se move mais, quando não há mais o movimento dela, quando não há mais movimento do corpo, quando não há mais vontade de meditar ou de realizar o que quer que seja, então, vocês se aperceberão de alguma coisa que está aí. Essa alguma coisa pode surpreendê-los, pelo reaparecimento de movimentos do corpo, por modificações de seu ritmo cardíaco, pelos pensamentos que podem surgir, algum desses elementos tendo por ação apenas desviá-los disso.

Estar Tranquilo é não fazer esforço, em um sentido ou em outro. É ter-se, aí, Aqui e Agora, cessar mesmo a observação disso, sem nada querer, sem nada decidir. E é nesse estado que, talvez, vocês já tenham vivido a Presença, ou a Infinita Presença.

É não mais levar a Atenção e a Consciência sobre qualquer ponto do corpo, sobre qualquer Vibração, qualquer que ela seja, mesmo a Onda da Vida.

É não mais somente ser a própria Onda da Vida, é estar no que se tem no Centro, exatamente ali, sem nada fazer, sem nada ser, sem nada projetar, nem dentro, nem fora.

Algumas técnicas do Yoga da Unidade podem ajudá-los a ir para isso.( ver “Yoga da Unidade” em “Protocolos a Praticar").

Nesses momentos privilegiados, realizando isso, vai aparecer outra coisa do que o que vocês são, permaneçam Tranquilos, outra coisa diferente da Onda da Vida, diferente de uma Vibração sobre o corpo, mas alguma coisa que vai lhes parecer, em um primeiro momento, exterior a vocês. Que aparece, preferencialmente, (ou em todo caso sensível), nesses momentos.

Se vocês forem capazes de permanecer, aí também, Tranquilos, de estarem Tranquilos, vocês irão sentir uma Presença. Essa Presença não é a sua, ela está ainda distanciada. Como quando vocês sentem que alguém se aproxima de vocês, e vocês sentem uma presença física ao seu lado, exceto que aí, isso não tem nada de físico.

Essa Presença vai aparecer possivelmente em suas costas, e possivelmente à sua esquerda. Se vocês continuam a permanecer Tranquilos, a nada querer, e sobretudo, a não querer identificar o que quer que seja (a não estar surpreso, mas a permanecer nessa Tranquilidade), então, vocês irão constatar que o Som de seus ouvidos (ou de seu ouvido) vai se amplificar.
Até tomar, eu diria, todo o espaço de sua consciência.

Se vocês resistirem à vontade de saber, de identificar, ou de compreender o que se passa, se vocês continuarem, então, a ficar tranquilos, essa Presença vai se aproximar ainda mais.

Se vocês aceitam que seus corpos tornem-se mais pesados, sem atribuir importância, se o ritmo cardíaco se modifica, então, vocês irão dar lugar ao que está aí. E vocês vão, vocês, de algum modo, desaparecer. Nenhum sinal e nenhum sentido, nenhuma consciência, se manifestará, que não essa Presença.

Essa Presença, não tem sempre de ser identificada, mas de ser vivida, simplesmente. Sem buscar outra coisa, sem a pedir, mesmo se alguns exercícios que lhes foram propostos, por exemplo, pelo Arcanjo MIGUEL, pedindo-lhes para chamá-lo (ver sua intervenção de 5 de junho de 2012).

Mas isso é possível antes: se vocês não têm a Presença, vocês podem decidir antes de fazer apelo. Mas aí onde vocês estão, agora, vai se passar um mecanismo que pode, de início, parecer-lhes estranho. Como se o que vocês eram, antes, desaparecesse.

Se vocês permanecem ainda mais Tranquilos, sem nada desejar, um mecanismo particular, que eu poderia chamar também uma forma de swich da consciência, para relembrá-los o que disse o bem amado SRI AUROBINDO (ver sua intervenção de 30 de janeiro de 2010), vai se produzir.

Então, é claro, nesses momentos, podem se manifestar angústias extremamente poderosas. Se vocês continuam a ficar Tranquilos, vocês vão desaparecer. E vocês vão tornar-se, realmente, essa Presença que estava ao seu lado. Sem esforço, sem querer, sem decidir.

Isso se passa aqui, isso não se passa em nenhuma outra Dimensão, nem no Sol, nem em outro lugar senão aqui.

Se vocês continuam a ficar Tranquilos, outros processos, mais agradáveis, podem se produzir.

Como um sentimento de União Mística, de Encontro Místico, de um Amor indizível, que nenhuma de suas relações sobre a Terra pôde desencadear. Se vocês permanecem ainda mais Tranquilos, a Infinita Presença está aí.

Esse mecanismo de funcionamento, que eu lhes dou agora, não poderia ser-lhes dado a alguns meses. Se vocês vivem isso, nada mais, jamais será como antes. Porque vocês terão vivido que vocês não São nada do que vocês puderam acreditar, até o presente.

Estar Tranquilo os conduz a viver isso, cada vez mais facilmente e cada vez mais frequentemente. Habituando-os a não mais serem limitados, a não serem mais condicionados por essa forma e por essa vida, que vocês habitam.

Não é necessário, ao menos em um primeiro momento, identificar essa Presença que está aí. Pouco importa saber que seja MARIA, MIGUEL, eu mesmo, um Irmão ou uma Irmã. Uma vez que o importante não é saber quem está aí, mas o que se produz por essa Presença.

Estar Tranquilo os conduz a viver isso, de maneira extremamente simples, pela repetição das experiências. Vocês terão também a surpresa de constatar que, pela repetição da experiência, pode encontrar-se ao seu lado (e em seguida, tornar-se o que vocês São) alguém que vocês conhecem, que está presente em um corpo.Não tirem aí nenhuma conclusão, contentem-se em permanecerem Tranquilos e viverem isso.

Eu os lembro de que é a repetição dessa ressonância, e dessa relação, que é importante, mesmo se é sempre tentador tentar compreender, e apreender, o que está aí. Às vezes, vocês terão a surpresa de constatar, também, que o que está aí lhes é tão bem conhecido quanto vocês mesmos, mas diferente. Colocando fim ao que era habitual na percepção de vocês mesmos.

Isso é chamado a se generalizar. Essas Presenças vão aparecer nos momentos os mais inesperados, para aqueles que têm o hábito de meditar, de Alinhar-se. O que é importante é a ressonância que se cria nesses momentos, porque ela os Libera, se vocês aceitam dar lugar.

Então, é claro, a repetição desses estados de Tranquilidade vai necessariamente desembocar sobre identificações, mas que se farão delas próprias. Não sejam surpreendidos pela percepção, não sejam surpreendidos por seus sentidos, ou por qualquer angústia. Não sejam surpreendidos pelas palavras, que vocês podem escutar: são todas muito reais.

Estar Tranquilo lhes permite alcançar que efetivamente, mais nada está separado. Que não há mais o alto e o baixo, que não há mais Dimensão inacessível. Se a confiança está estabelecida, vocês viverão Comunhões, podendo ir até às Uniões Místicas, seja com o CRISTO, com MARIA, com um entre nós Anciãos, ou uma das Estrelas, com um Arcanjo, ou com uma consciência encarnada como vocês.

Estar Tranquilo é viver o fim da separação, o fim da Ilusão, de maneira prática, real, reproduzível à vontade, não por uma ação da vontade, mas bem por esse estado de Tranquilidade. O que se produz, nesses momentos, é a Liberação, e é a Ascensão. Preparando-os, de algum modo, para viver nas Dimensões Unificadas, quaisquer que sejam. Onde vocês constatarão que não há mais barreira, mais limite, às suas Consciências e a seus Corpos.

O que se desenrola, nesse estado de Tranquilidade, como nas Presenças ao seu lado nessa passagem, é a Passagem. Porque virá um momento (que não lhes importa conhecer, agora), em que isso se realizará, de maneira inteiramente natural, inteiramente espontânea: a Ascensão será alcançada. Não haverá mais interrupção da Consciência, não haverá mais localização formal, em um corpo, em uma Essência, ou em uma entidade.

A Liberdade está aí.


Estar Tranquilo. Tudo o que se desenrolará, em vocês mesmos como nesse mundo, virá fazê-los escolher entre essa Tranquilidade e a agitação. Isso lhes parecerá, mais e mais lucidamente, que será um ou outro. Esses mecanismos devem tornar-se lúcidos, cada vez mais. E para isso, é necessário que tudo o que apareceu na tela da consciência desapareça.

Dito de outro modo, e sem se servir do corpo, é o que BIDI tem chamado de refutação, no nível mental. Exceto que aí, não há ação mental: não há mais nada.

Eis ao que vocês vão ser convidados, pelas Presenças, pelos Duplos.

Vocês são capazes de esquecerem vocês?
Vocês são capazes de não mais querer interagir, de não mais querer apreender e compreender? 

De permanecerem calmos, de permanecerem serenos, de permanecerem na confiança da Luz?

Se sim, então, a única coisa que eu posso lhes garantir, é que mais nada jamais será como antes. Porque a Morada da Paz Suprema estará aí, e o Amor também. Não aquele que vocês projetam, não esse amor humano limitado, mas o Amor Vibral autêntico.

Nesse sentido, essa Passagem (pois é uma) é uma forma de morte, mas é a morte das ilusões, aquela da ilusão e da separação.

Como foi dito, nos últimos dias, nós estamos aí, todos, sem exceção, para isso: fazer cair, como disse IRMÃO K, os últimos véus (ver sua intervenção de 01 de julho de 2012), não por uma ação, mas pela experiência.

Cada um dentre vocês, onde quer que estejam, o viverá, antes do que é chamado o Anúncio de MARIA e os últimos momentos. 

Aceitem não ser mais essa angústia, essa palpitação ou essa curiosidade.
Deixem essa ressonância se estabelecer.

Eis o quadro que eu tinha a dar, que se inscreve, de maneira muito lógica, com uma das minhas intervenções de algumas semanas atrás concernente ao Yoga da Eternidade (intervenção de UM AMIGO de 12 de abril de 2012).

Se, em relação a esses mecanismos, há necessidades de esclarecimentos, então eu os escuto.

Pergunta: BIDI precisou que convinha refutar mesmo a Infinita Presença. Como isso se articula com o que você acabou de desenvolver?
Pelo fato de permanecer Tranquilo, e de não interagir.

A Presença, aquela da qual falei é independente, por exemplo, do apelo de MIGUEL ou de MARIA. Ela se alcança, justamente, permanecendo Tranquilo.

Eu precisei bem que a refutação mental podia se traduzir pela atitude do corpo, da própria consciência, que não concerne ao mental, justamente: é uma outra forma de refutação. E é nessa refutação particular que essa Presença aparece.

Se você não mais ficar Tranquilo, naquele momento, refutando-a ela também, é claro, a Presença não estará mais ali. Mas o quadro da refutação, tal como precisado por BIDI, não tem estritamente nada a ver com o que acabei de descrever.

Pergunta: a refutação, tal como apresentada por BIDI, ela ocorre antes daquela que você acabou de expor?
Nem antes, nem depois. Não há uma lógica, ou uma sucessão. O que eu lhes proponho é a Infinita Presença.

O que BIDI lhes propõe é o Absoluto.

Tanto um como o outro (como o que foi especificado pelos Arcanjos, em particular ANAEL) conduzem á Liberdade e à Liberação.

A Infinita Presença é, de algum modo, o último estado antes do não estado do Absoluto.

Nós não temos mais perguntas, agradecemos.


Eu sou UM AMIGO. Do meu Coração ao seu Coração e do seu Coração ao meu Coração, a Paz, a Alegria e o Amor.

Até logo.



Mensagem de UM AMIGO no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1505
02 de julho de 2012
(Publicado em 04 de julho de 2012)
Tradução para o português: Ligia Borges
http://minhamestria.blogspot.com/

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