A TRANSIÇÃO DIMENSIONAL
ORIONIS - 9 de agosto de 2007
DO SITE AUTRES DIMENSIONS
*Os Elementos e 'Agni Deva'* (1a. Parte)
Eu os saúdo, Chamas/Fonte, Filhos da lei do Um, em encarnação sobre este plano do planeta Gaia.
Eu sou Orionis, regente de Órion e
regente planetário da evolução deste planeta Gaia.
Eu sou aquele que, desde muito tempo de seu tempo
encarnado, realizou a alquimia que tornou possível a ‘experiência da
encarnação’.
Se vocês estão aí é porque vocês decidiram em toda
liberdade de Chama/Fonte, Filho da lei do Um.
Eu vim instruí-los acerca da ‘evolução dimensional’
ligada à sua transição.
Eu percorri as vias de encarnação sem passar pelo
processo de encarnação física, por um processo que vocês têm o hábito de nomear
“walk-in”.
Eu iniciei, sobre esta Terra, há pouco tempo, quer
dizer há quase quatro mil anos, a criação da Ordem de Melquizedeque, em honra
daquele que, o primeiro, me deixou seu corpo.
Desde aquela época eu tive a oportunidade, algumas
vezes, de percorrer, sempre pelo mesmo processo de walk-in, os meandros
de sua encarnação.
Meu último walk-in foi Bença
Deunov, o criador do que foi chamado, bem depois, a Fraternidade Branca
Universal.
A ordem de Melquizedeque vela desde sua origem para
fornecer os pilares e as garantias de evolução conforme
o plano de evolução de alma que vocês chamam “humana”, que vocês são.
Vocês estão coletivamente e doravante na aurora de
um novo dia, mais prosaicamente de uma nova vibração e dimensão de vida.
Estes processos de transição são inteiramente
ligados a estes ciclos e movimentos planetários que nós chamamos de ‘orbes’.
Entre os saltos dimensionais cada experiência de
vida se desenrola sobre um plano dimensional preciso e segundo linhas
diretrizes que devem permitir a um coletivo importante de almas,
participando no jogo desta dimensão em curso, ir em direção a uma transição de um mundo dito
“superior”.
A transição de almas nestes momentos privilegiados
se acompanha de modificações das esferas nas esferas, quer
dizer, dos orbes de tempo e dos orbes planetários que afetam as estruturas
moleculares, atômicas, genéticas e os mantos vibratórios dos corpos planetários
nos quais se passa esta transição.
Estas modificações atômicas são provenientes de
algo que vocês conhecem bem, pois estão na escala a mais densa da
manifestação.
A classificação dos elementos atômicos que os
remetem talvez a algo de conhecido, chamado “classificação de Mendeleïev”, dá-lhes
os números atômicos de cada um dos átomos constituindo este mundo de terceira
dimensão.
A transição corresponde a um
deslocamento do conjunto dos átomos constituindo sua dimensão em outros átomos
aos quais foram unidos de um a dois elétrons suplementares.
Sem entrar nos detalhes fastidiosos da
classificação atômica, de maneira muito mais falante, a transição se acompanha
da passagem das cadeias de carbono, constitutivas da vida de
terceira dimensão, em cadeias de silício.
O carbono se tornando então não mais a base
vibratória, mas recaindo sobre uma base de tempo profundamente diferente.
As mudanças provindas desta modificação atômica
repercutem na organização de toda a cadeia viva, desde a união protéica,
passando pelo número de filamentos do que vocês chamam de DNA codificando para
a manifestação da vida.
Seria longo explicar o conjunto das manifestações
que sobrevém.
Eu prefiro conduzi-los à Fonte e à origem desta
transformação.
Tudo parte da fonte central.
Neste universo regional, a Fonte central está
assimilada, por razões práticas, a Sirius A.
Esta fonte estende sua energia e sua vontade de
vida nos quatro éteres e nas quatro direções do
que vocês chamariam de “espaço”, mas que nós chamamos nas quatro direções de “o
espaço/tempo”.
As entidades sublimes encarregadas de velar sobre o
desdobramento destes quatro espaços/tempos são chamadas os quatro
Viventes.
Eles pertencem a dimensões inconcebíveis aos
espíritos humanos em encarnação.
Conservemos, se vocês o quiserem, a nomeação
de quatro Viventes.
Estes quatro Viventes são revezados em seu
empreendimento pelos quatro elementos que foram chamados, em sua dimensão, de
‘elementos constitutivos da vida’: quatro direções, quatro tempos,
quatro estações, portanto o símbolo do quaternário.
Isto que vocês chamam, em encarnação, de ‘quatro
elementos’ é, portanto, a projeção e a concretização de uma forma particular de
luz.
Isto que vocês chamam, em encarnação, de ‘luz
visível’, como a luz do dia ligada ao sol, é, portanto, para vocês a partícula
a mais vibrante e, para nós a partícula a mais densa.
A organização estrutural da luz, tal como vocês a
percebem e a descrevem, é profundamente diferente segundo os estratos
dimensionais.
Assim a visão etérea que vocês denominam glóbulos
de vitalidade ou glóbulos prânicos, não é senão um
estado denso da luz.
Além de sua dimensão e nos espaços de vida
transicionais conduzindo à quinta dimensão, a luz é de forma hexagonal,
mas é ainda, para nós, um aspecto estrutural denso.
O aspecto o mais fundamental da luz é chamado de
“Agni Deva”, partícula de fogo elementar [partículas Adamantinas].
Os Agni Deva são a base constituinte subatômica bem
além dos quarks, bem além dos neutrinos que entram
na constituição de toda matéria no sentido atômico.
Os Agni Deva são repartidos em quatro classes que
eu chamaria de Agni Deva do fogo, Agni Deva da água,
Agni Deva da terra, Agni Deva do ar.
Os quatro Viventes são, portanto, substituídos, em
suas projeções e suas manifestações, pelos Agni Deva.
Estes, em um grau de estruturação mais intensa,
foram também denominados Hayot Ha Kodesh ou Serafim, chamados,
ainda, de ‘Espíritos do Fogo’.
Estes ‘Espíritos do Fogo’ vão, portanto, criar os
átomos mais próximos do seu visível: os elementos.
O Espírito do Fogo vai, então,
gerar tanto água, quanto ar, quanto terra, quanto fogo, elementares.
Vocês são constituídos neste corpo denso, mas
também em seus envelopes sutis, de Agni Deva.
Quando o Agni Deva se revela, quando da transição,
ele se une a cada um dos três outros formando o que vocês chamam de ‘o éter’ ou
‘quinta dimensão’.
O ‘substrato da vida’ desta quinta dimensão é
a sílica.
O ‘substrato vibratório’ é o carbono ao
passo que, em sua dimensão de encarnação, isto é exatamente invertido.
Quando seus envelopes sutis tocam e despertam estes
novos elementos, ou uma forma nova de elementos em vocês, ocorre o fenômeno
seguinte: há ativação de ‘cinco novas frequências fundamentais’ que são chamadas
de ‘cinco novas estruturas’, de ‘cinco novos corpos’.
Torna-se então evidente que sua estrutura em
fase de despertar vai permitir-lhes captar a essência elementar dos
Agni Deva e se beneficiar do efeito deste elemento transmutado em suas
estruturas.
Vocês tomaram o hábito, em encarnação, de criar
calendários com as datas, com os números.
Este dia de hoje é um dia 9 cuja vibração é 9, de
um ano 9, no mês 8, 9/8/9 que precede a dezena, chamada 9/9/9, acessão
à divindade total.
O 9/8/9, dia no qual vocês estão, é também a festa
do Santo Amor, da revelação do Amor e do papel do Amor em todas as dimensões.
O 9/8/9 precede, de maneira formal, o 9/9/9.
Vocês estão na primeira oitava do 9/8/9.
Vocês compreenderam, há três: o 9, o 18 e o 27.
Da mesma maneira o 9/9/9 se declina em 9, 18 e 27.
A terceira oitava (tudo se produz três vezes) sendo
anunciada três vezes (três dias, por exemplo) evocando, por isto, o ‘princípio
da Trindade’.
A vibração deste dia torna possível a manifestação e
torna possível, desde este dia, a possibilidade de consagrar seus novos
envelopes a dimensões elementares superiores, ligadas à revelação dos Agni
Deva.
Assim se ancora, a partir de hoje, a nova
dimensão elementar.
Cada um dos seus novos envelopes corresponde a
um novo elemento que é o antigo, transmutado.
Assim vocês terão uma correspondência vibratória
que irá permitir-lhes despertar totalmente esta nova dimensão em vocês.
As dimensões estão, como vocês o sabem, em fase
intensa de interpenetração.
A hora é majestosa.
O ciclo que termina é, portanto, o ciclo que começa.
Irão juntar-se, muito proximamente, a vibração da
junção da dimensão antiga com a nova, isso é
iminente em seu tempo terrestre.
Se eu posso fazer o paralelo, a morte do corpo
físico é uma transição da mesma forma que a mudança
dimensional.
A morte do corpo físico se acompanha do
desaparecimento progressivo da dimensão densa dos elementos
constituindo seu corpo físico.
É o mesmo para a transição à ascensão, o que
significa claramente que a passagem de um estado a outro se acompanha de uma
forma de ‘dissolução’.
Só permanece a consciência.
A diferença essencial é que o corpo não retorna
para a dissolução da morte, mas para a transição da ascensão e assim os átomos constituintes
do envelope o mais físico vibram e migram em outro espaço/tempo.
Há, literal e figurativamente, uma espiritualização
da matéria que vibra em outros espaços e em outros tempos.
Para alguns, isto que vocês conhecem em sua vida
atual não existirá simplesmente mais.
Vocês se tornarão transparentes àqueles que não
poderão abrir a porta.
Este processo se acompanhará de uma violenta
expansão de sua consciência que se tornará ilimitada, tendo ao
mesmo tempo consciência de certa corporeidade.
Esta expansão irá ofuscar as dimensões inferiores.
Eis o que se pode dizer com palavras, completamente
limitadas, para uma experiência desconhecida.
Neste sentido é-lhes pedido não mais pensar, não
mais focalizar sua consciência senão sobre um só ponto que é o lugar por onde
se fará a transição: este lugar é o coração.
Se a consciência está perfeitamente alinhada com a
vibração da chama que vocês são, absolutamente nada poderá impedir o processo.
É importante entender estas palavras, pois, no
momento oportuno, elas irão emergir.
Hoje vários médiuns, canais, vários mensageiros
preparam esta transição.
Não se prendam às manifestações elementares de
dissolução.
De toda parte na superfície de seu mundo chegarão
informações ligadas a essa dissolução dos elementos.
A água é o primeiro.
A terra será o último.
O fogo, o penúltimo.
Vocês entrarão em breve no elemento ar que
corresponde à propagação inexorável do que vocês chamam de “doença”.
Estejam conscientes, mas não impactados por isso.
Vejam aí simplesmente o sinal da
dissolução, o momento final de entrar na interioridade, de se recolher, de se
unirem, a fim de permitir, em sua individualidade, uma dissolução e, portanto,
uma transformação perfeita de seus elementos.
Se vocês têm agora questões não pessoais ainda uma
vez com relação a este processo que eu longamente descrevi eu estou pronto para
escutar.
Questão: Você evocou uma violenta expansão de
consciência que nos era desconhecida. Ela nos é desconhecida a nós, encarnados,
ou no nível da humanidade?
No nível da história desta humanidade terrestre.
Questão: É a primeira vez que este tipo de mudança
chega?
Ao que concerne a vocês, em encarnação, sim.
Questão: Isto já teve lugar em outras épocas
particulares?
Sim.
Questão: Estes são os ciclos de 52.000 anos?
É exatamente isto.
Questão: Por que ser assimilado a Sirius A “por
questões de comodidade”?
Simplesmente as esferas de influência, segundo os
braços/espirais das galáxias.
Questão: O período de dezembro de 2007 corresponde
a esta junção entre o ciclo que começa e aquele que termina?
Dezembro de 2007 será o 9/12/9.
Isto será já outra coisa.
A data a mais importante é o 9/9/9 em sua terceira
oitava: 27 do mês setembro de 2007.
Vocês estão hoje em 9/8/9, santo amor.
O 27 será a festa do terceiro período: Miguel.
Questão: Aqueles que serão “transparentes” a este
mundo, eles manterão contato com este mundo?
Em alguns casos privilegiados.
Mas que será este mundo naquele momento, a
dissolução elementar se prosseguindo nos meses a vir?
Questão: O que advirá para aqueles que não puderem
ou não quiserem fazer esta passagem?
Chegará a eles o que eles desejam.
Questão: As inundações atuais correspondem à
dissolução do elemento água?
Sim.
Questão: Isto significa que os quatro elementos vão
se dissolver em um período curto?
Sim. Muito curto.
Questão: Quando você falou de propagação da doença,
pelo elemento ar, se trata da gripe aviária?
Há muitas doenças.
Questão: Para as pessoas que tiverem feito a
escolha de viver esta transição, você tem preconizações com relação à
dissolução destes elementos?
Há uma única precaução a tomar, uma única coisa a
fazer: o coração.
Nada mais.
Nenhuma crença, nenhum remédio, nenhuma coisa
exterior pode ajudar.
A única solução é a consciência.
É a única coisa.
Questão: Isto que você chama a consciência
corresponde à mestria?
De alguma forma, sim.
A consciência se centra no coração a partir do
momento em que há mestria.
Questão: Isto corresponde ao ensinamento do Cristo?
Poderia ser de outra forma?
Questão: Qual é o sentido de implementar esta nova
dimensão de vida?
Retorno à Fonte.
Expansão infinita de Vida em todas as direções do
espaço e do tempo.
Retorno à Fonte obedecendo aos ciclos das luzes e
dos orbes planetários.
Questão: Alguns o assimilam à Fonte. É correto?
Não verdadeiramente.
Questão: Que é a Fonte, de seu ponto de vista?
Como para vocês, isso como eu tenho costume, mas em
espaços e tempos profundamente diferentes.
Questão: O que é a dissolução do elemento fogo?
Isto se manifestará pelo fogo do céu, pelas nuvens,
pelo acordar do fogo dos vulcões.
Questão: Se fala também do basculamento dos pólos
da terra?
Isto corresponde à dissolução completa dos quatro
elementos e à inversão das polaridades.
É a conexão com a transição.
Questão: O que restará da Terra, enquanto planeta
físico?
Completamente nada.
Sua posição é semelhante, no plano físico, ao que
acontece quando uma galáxia é absorvida em um buraco negro: ela desaparece.
Questão: Isto corresponde ao prazo de 2012?
2012 igual a 5, igual a movimento, transição
realizada já desde muito tempo.
Questão: Como vai evoluir o corpo físico nesta
mudança vibratória?
Ele desaparecerá da terceira dimensão.
Questão: Sob qual forma ele vai se manifestar?
Não sob aquela que vocês conhecem.
Diferente. Luminoso.
Muito menos denso.
A preocupação que vocês têm é inteiramente
material.
Vocês rebaixam a vibração.
Vocês tentam compreender em relação ao seu corpo.
Isso é um erro.
Questão: O que se torna a consciência neste novo
plano vibratório?
Mas eu expliquei.
O problema é que vocês querem conduzir tudo ao seu
campo de experiências atual.
Vocês querem compreender com seus modos habituais
de funcionamento de terceira enquanto que isto não tem nada a ver.
Questão: Há uma comparação entre nosso destino e
aquele da Atlântida ou de Mu?
Nenhum.
Quando do processo sobrevindo pela primeira vez, no
meio do ciclo (quando da destruição da primeira Atlântida, pois houve três
destruições sucessivas espaçadas por muitos milênios) vocês não tinham feito a
transição.
Não se pode comparar uma destruição de uma
civilização com uma transição de uma humanidade.
Questão: Isto corresponderia ao que viveu o povo
Maia?
Este processo disse respeito a alguns indivíduos e
não a Terra.
Questão: É portanto a primeira vez que a Terra vai
viver este processo em sua globalidade?
Trata-se da sacralização do planeta
Terra, efetivamente.
Questão: Você poderia nos falar do papel da
Merkabah?
A Merkabah corresponde ao veículo
ascensional, veículo multidimensional.
Mas ainda uma vez eu temo que isto os distancie do
essencial.
Questão: Você poderia nos alinhar no que você chama
essencial?
O coração.
Eu entendo por coração, o centro do ser.
Isto corresponde tanto ao coração físico quanto ao
que vocês chamam de Anahata chakra, quanto a isto que vocês
chamam de ‘coração espiritual’.
A porta que conduziu, independentemente da
transição, alguns seres humanos ao estado de ‘budado’, de ser desperto ou
realizado é a porta do coração.
O yogi que quer ultrapassar, a
título pessoal, a ilusão da vida, faz abstração de tudo o que não é o coração
por aí aceder.
Não há outra solução.
Trata-se exatamente do mesmo processo que vocês
devem viver.
Enquanto a questão de seu corpo, da sua família, de
seu país, de seu dinheiro, de seu lugar de vida, de sua profissão, de seu
apartamento, está presente, vocês não estão no coração.
Vocês se aproximarão do coração quando houver
dissolução de todos seus pertences e de todas suas questões.
Certamente os elementos transmutados têm por
vocação aproximá-los da porta do coração, mas somente vocês podem
abri-la.
Questão: Isto corresponde ao “desligamento da
forma”?
Entre outras coisas.
O desligamento de todas as coisas.
A meditação que vocês chamam de “centrada sobre o
coração” é já um apego.
A consciência deve encontrar o coração.
Ela se aproxima do coração quando as estruturas
sutis das novas frequências se põem a vibrar.
É uma primeira etapa.
Aproximando-se do coração vocês se tornam
indiferentes ao mundo e o mundo é indiferente a vocês.
Vocês se extraem do mundo para entrar em vocês.
O mundo como disseram nas tradições, em particular
nas orientais, não é senão ilusão.
Se vocês se interessam pela ilusão, vocês são,
vocês mesmos, ilusão.
Eu chamo sua atenção que o que diferencia este
plano de experiências (certamente o mais denso) com relação à próxima dimensão
de vida (mas também de todos os seres, em todas as dimensões) é sua capacidade,
maior ou menor, de estar alinhados o mais próximo de seu centro.
Quanto mais vocês se aproximam do centro, mais
vocês se elevam.
Ao desembarcar nesse centro vocês perdem em
densidade, vocês crescem em Luz, vocês aumentam a radiação, vocês aumentam o
poder, mas vocês perdem da forma.
Vivam isto com seu coração e não com a cabeça.
É a verdade final.
O peso é a via em que se distancia da Fonte.
O retorno à Fonte é leveza.
Em cada centro se descobre outro centro.
De centro em centro vocês alcançam o ponto.
Assim progride a consciência: destruição de
uma forma, transição em direção a outra forma mais leve, em direção a outro
campo de coerência, diriam seus físicos.
A única coisa que os retêm é a ilusão, isso em que
vocês põem valor e apego.
Questão: Sentir-se um espectador, sem emoções, é o
começo do desligamento?
Em certos casos, sim.
Em outros casos, não.
Questão: o Pai é a Fonte?
O Pai é a Totalidade.
Ele é a Fonte, ele é as emanações em sua
totalidade.
Ele é relatado como Pai/Fonte e Mãe/Fonte, mas a
palavra Pai corresponde ao conjunto.
Questão: Para realinhar-se se pode, portanto, fazer
apelo ao Pai?
Com a condição de que isto não seja um apego ao
Pai.
Compreendam bem, e conheçam bem, o fato de que as
modificações elementares que sobrevêm doravante são uma ajuda extrema, uma
ajuda suprema, no processo que os conduzirá à porta de seu coração.
A entrada em seu coração é um ato onde não pode
haver medo, onde o único obstáculo, eu digo bem o único, quando
vocês chegam à dissolução dos elementos, o único obstáculo é o mental,
pois é ele que cria os apegos à forma e ao peso.
Fazer calar o mental é a maneira adequada, após a
dissolução, de entrar no coração.
Questão: Como dominar o mental?
Isto faz parte dos ensinamentos yógicos muito
antigos.
É preciso conceber que o mental é algo que não é
gerado por vocês.
É algo que surge.
É preciso considerar que os pensamentos que nascem
devem se distanciar, não dar-lhes consciência, atenção.
Naquele momento, o fluxo de pensamentos desacelera.
Vocês podem (e isto foi sugerido em numerosas
escolas) considerar a superfície de um lago, não há nenhuma palavra, nenhum
movimento.
Uma idéia irrompe e vem perturbar a superfície do
lago, vocês restabelecem o silêncio e a calma sobre o lago.
Vocês são ajudados pela dissolução dos elementos.
Se vocês chegassem a fazer calar a agitação ao
mesmo tempo da dissolução dos elementos vocês entrariam no coração
instantaneamente.
Outra forma possível: no momento em que
sobrevém o despertar do coração produz-se o que alguns intervenientes, aqui
mesmo, chamaram de ‘a alegria sem objeto’.
Aproveitar a alegria é uma experiência
extraordinária.
A um dado momento, isto deve retornar ao centro, na
imobilidade.
Naquele momento, vocês estarão no centro, no
coração do ser.
O fato de irradiar a alegria, o divino, prova que
vocês tocaram a Fonte.
Resta retornar à Fonte.
Queridas Chamas, queridos Filhos da Unidade, Filhos
do Um, sejam abençoados em seu caminho em direção à eternidade.
__________________________________________
Mensagem do Venerável ORIONIS no site francês:
9 de agosto de 2007
Tradução do francês: Shylton Dias. http://irmandadedeluz.blogspot.com
Postado por Shylton Dias
Transcrição e edição: Zulma Peixinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.