quarta-feira, 14 de março de 2012

A ESTRELA UNIDADE Em 10-03-12

GEMMA GALGANI  Autres Dimensions

Em 10 de Março de 2012.

Eu sou a Estrela UNIDADE, GEMMA GALGANI.
Meus caríssimos Irmãos, minhas caríssimas Irmãs, como MARIA disse-lhes, eu sou uma das componentes do Manto da Graça, em sua polaridade – se se pode chamá-la assim – feminina.
Vivamos, se efetivamente quiserem, primeiro, um momento de Comunhão.
Eu exprimirei, em seguida, desta vez, palavras, mas que não serão apenas palavras.
Eu lhes falei, longamente, da Unidade, de minha experiência, de minha vivência.
Hoje, eu prosseguirei o que disse minha Irmã, Irmã YVONE AMADA DE MALESTROIT, concernente ao Casamento Místico, em relação à Unidade (ndr: ver a intervenção de Irmã YVONE AMADA DE MALESTROIT, de 10 de março), não, unicamente, através de palavras e de conceitos, mas, diretamente, pela Onda que porta a Vida.
Então, primeiramente, vivamos, juntos, nossa Comunhão na ação de Graça.

… Efusão Vibratória / Comunhão…

Nesse espaço e nesse tempo que criamos, Irmãos e Irmãs, eu os engajo a ir além das simples palavras, porque há palavras que vocês sabem ser conotadas, mesmo se elas não pertençam à sua própria vivência.
Assim é da palavra «casamento», assim é da palavra «gozo», que evocam, sempre, uma relação específica, humana, sensorial e limitada.
A acepção das palavras que vou utilizar vai bem além, e vocês sabem, aqueles que vivem a Onda, porque esse Casamento não é uma submissão, mas é a expressão de uma Fusão.
Do mesmo modo, a palavra «gozo» evoca, inevitavelmente, para o humano encarnado, a relação dita sexual.
O gozo de que eu falo vai bem além de todo sentido e de todo sexo, porque ele concerne a algo além de qualquer consciência e de qualquer pertencimento a um corpo ou a um Si.
Mesmo se os corpos, além dos sentidos, possam, efetivamente, viver esse estado de Comunhão e de Gozo, porque há interpenetração da Onda de Vida, para além de qualquer conotação e de tudo o que possa ser conotado.
Então, se posso dizer, por favor, vão além das palavras e de suas representações, que lhes são próprias, ou representações que elas têm nesse mundo.
Qual é o lugar do Casamento e do Gozo na Unidade?
Em geral, o casamento evoca a reunião, de diferentes maneiras, de duas consciências.
Ao nível do Absoluto, o Casamento não é apenas isso.
Ele é, ao mesmo tempo, a interpenetração e a troca: a troca total de corpo, de alma, de Espírito.
Porque aqueles que vivem a Onda de Vida vivem, de modo lúcido, que não existe nem corpo, nem alma, nem Espírito, para além da Ilusão.
Então há, efetivamente, nessa Comunhão específica, a possibilidade de transcender o dois, a possibilidade – e é assim – de transcender a complementaridade, porque não se trata mais de uma complementaridade, ao nível do que são chamados os Novos Corpos.
Isso corresponde à Reunificação, no que é chamada a Fonte de Cristal, que está acima da Androginia Primordial.
A Androginia Primordial é, obviamente, o que contém, em si, as duas polaridades.
E, efetivamente, quando vocês reencontram sua polaridade, o dois torna-se Um.
Esse Casamento Místico faz de vocês um Ser Unificado, no qual não há mais diferença de polaridade, no qual as polaridades estão, enfim, em Paz, Pacificadas e Unificadas.
O Casamento Místico, mesmo se ele possa aparecer como uma complementaridade ou uma Fusão de duas coisas separadas, nada é, de fato, de tudo isso.
É uma reconexão, uma re-Comunhão à Verdade, ao Absoluto, à Graça.
É o momento em que vocês constatam, para cada parcela do efêmero, que ela não tem qualquer existência; que vocês São apenas o Absoluto e que esse Absoluto é um Gozo indizível e permanente.
Então, a Unidade pode ser concebida, aceita, vivida através de suas diferentes ressonâncias, sobre esse mundo, bem antes dessa Onda Mística.
E é o que muitos de vocês têm vivido, através da Alegria, através da Fluidez da Unidade, dos mecanismos de hiper-sincronia, que lhes dá, de algum modo, na pessoa que vocês eram, a confirmação da veracidade e da Verdade do que era vivido.
Havia, de acordo com a expressão humana, provas tangíveis e, também, intangíveis da Verdade do que vocês viviam como estado, como experiência.
Hoje, eu diria que a Unidade estabelece-se além de qualquer contemplação, além de qualquer experiência, além da necessidade de ser tranquilizado ou de ser validado.
É uma etapa, uma Alquimia nova.
Essa etapa, vocês podem chamar de última, embora ela não tenha tido, jamais, início nem fim, uma vez que onipresente e onisciente.
Há, nesse Casamento (o que lhes exprimiu Irmã YVONE AMADA DE MALESTROIT), esse indizível Êxtase, dessa Fusão, desse Reencontro, em que o dois torna-se Um, em Verdade e em Unidade.
A Onda de Vida, eu me permito dela dar-lhes alguns mecanismos, tais como eles se imprimem nesse corpo Ilusório porque, como eu lhes disse, eu era, e eu sou uma das Vibrações que portam esse Manto Azul da Graça.
O Manto Azul da Graça é o que vem, em realidade, fecundá-los, acordá-los para uma viagem sem volta, bem além de qualquer experiência da Unidade, na qual tudo, então, será vivido não mais, simplesmente, no limite desse corpo ou de outro Corpo, em outro lugar, mas em todo Corpo.
Não há mais limite.
Não é, simplesmente, algo que seja imaginado, sonhado, pensado, mas é, realmente, a realidade de cada instante daquele que se Casa com o CRISTO.
Lembrem-se: a palavra CRISTO pode ser substituída por Absoluto, por MARIA, por Buda.
Empreguem a palavra que quiserem, isso, estritamente, nada mudará à Onda que é portada.
A Unidade vai estabelecê-los, de maneira definitiva, no que havia sido nomeado Os Quatro Pilares do Coração (ndr: ver a rubrica «Protocolos a praticar», de nosso site).
O Manto Azul da Graça agiu, essencialmente, pela Luz Azul da Fusão dos Éteres (Luz da Graça, cor do Manto), em duas Portas laterais, extremamente importantes, inscritas nesse corpo, que são as Portas que vocês nomeiam: do Baço e do Fígado, ou seja, do Eixo ATRAÇÃO-VISÃO.
O diafragma, aquele que cortava o nível da carne (o nível digestivo) do nível do ar (aquele do sangue, aquele dos pulmões) é reunificado.
A Passagem da Porta OD, da Porta da Infância, como o exprimirá, também, novamente, depois de mim, TERESA (ndr: TERESA DE LISIEUX).
Há, é claro, esse impulso, que foi dado e que muitos de vocês sentiram – sob forma de Vibrações, de dores, de peso – ao nível do que é nomeado, nesse corpo efêmero, o fígado e o baço (as Portas Vibratórias de ATRAÇÃO e VISÃO).
Houve, de fato, um impulso que foi dado: o mesmo impulso que permitiu ao núcleo da Terra Liberar-se.
O Casamento entre o Sol e a Terra, ou o Sol e a Lua.
Todo casamento, qualquer que seja, é apenas o reflexo desse Casamento Absoluto, da Unidade, enfim, Conscientizada – se se pode dizê-lo – para além de toda consciência.
Então, um impulso foi dado, semana após semana, dia após dia, que conduziu o Humano e, aí, eu não falo mais de vocês, Irmãos e Irmãs, mas eu falo do que se poderia chamar – eu creio – o Adam Kadmon, ou seja, o Homem Verdadeiro, além de qualquer representação, esse arquétipo construído como uma magnificência do Absoluto, na carne chamada carbonada.
O fígado e o baço permitiam, de algum modo, por seu isolamento, não viver a Verdade do Alfa e do Ômega.
O impulso do Manto Azul da Graça permitiu, ao nível do Triângulo da Redenção da Nova Aliança, tecer, de algum modo, ligações de Libertação entre UNIDADE e ATRAÇÃO, entre AL e VISÃO.
Essas pontes, que são pontes de Luz, permitiram, para alguns de vocês, rasgar os últimos Véus da separação, dando-lhes a viver a verdadeira Unidade, além desse corpo, dessa vida que vocês levam; aceder, bem além do que é chamado o astral, bem além de toda visão e de toda sedução, à Verdade inefável do Absoluto.
Esse impulso conduziu-os a viver ou a estar no limiar da Porta da Infância.
Então, o que é que bloqueia?
Será que ainda existem apegos?
Será que ainda existem medos, que se opõem a essa Onda de Vida?
O único, ele se tem, unicamente, como dizia minha Irmã YVONE AMADA, no pecado de não Ser o Absoluto.
O ego tem todas as razões para mantê-los no Si.
O ego tem todo interesse para mantê-los no jogo perpétuo da Ilusão, da busca espiritual, da busca de bem-estar, da busca de cura.
Quando o CRISTO dizia: «busquem o Reino dos Céus, que está dentro de vocês, e todo o resto ser-lhes-á dado em acréscimo», podia Ele mentir, Ele, que afirmava e demonstrava que era Um, e em Unidade com o Pai?
É claro, o Eixo ATRAÇÃO-VISÃO levá-los-á, sempre, a olhar fora, a olhar tudo, exceto o Absoluto, porque há, de algum modo, um condicionamento: o que vocês nomeiam, como lhes explicaram os Anciões, um Sistema de Controle do Mental Humano, que os mantêm (que os mantinha, devo dizer), ao nível coletivo, sob o controle, de algum modo, de um inconsciente coletivo.
Esse inconsciente coletivo, que era dirigido por aqueles que se intitularam criadores, mas que, de fato, são apenas manipuladores.
Então, mesmo eles, não há a julgar, porque eles fizeram durar a Ilusão, mas será que a Ilusão pode durar?
A Ilusão é um Tempo, quando ela é vivida, realmente, como uma Ilusão?
Seja como for, minha Irmã MA (ndr: MA ANANDA MOYI), o Ponto AL nesse corpo, a Estrela AL, MARIA e eu mesma tecemos, em vocês, por seu acolhimento e por vocês mesmos (porque vocês nos têm, de algum modo, acolhido em vocês, como nós os temos acolhido em nós: de algum modo nós fomos as primícias de seu próprio Casamento Místico), nós tecemos ligações de Liberdade e de Liberação.
Vocês Ancoraram a Luz sobre esse mundo.
Então, o Manto da Graça veio depositar-se aos seus pés e sobre seus ombros.
O que era concebido como uma camada – se se pode dizê-lo – suplementar de vibrações, aqueles de vocês que o acolheram, inteiramente, apreenderam, de imediato, que o que acontecia não era do domínio de uma experiência nem comum, nem extraordinária.
Do mesmo modo que aqueles de vocês que tiveram a chance de reencontrar MARIA, de diferentes modos, não puderam, jamais, duvidar que fosse MARIA.
Do mesmo modo, aqueles que vivem a Onda de Vida podem apenas reconhecer esse Gozo, esse Êxtase permanente, porque eles sabem, imediatamente, que essa é sua natureza, e que mais nenhum peso da Ilusão, de sua vida, de seus pensamentos, desse corpo pode alterar esse Absoluto.
A Unidade de que falei, há um ano, há dois anos, foram elementos preparatórios.
Do mesmo modo que lhes disseram os Arcanjos, há pouco tempo, foi construído, pacientemente, certo número de ideias, certo número de Vibrações, de conceitos de Luz.
Esse agenciamento da Luz, tanto nesse corpo como no Corpo de Existência (que se reproduziu, aqui), conduziu-os ao limiar da Porta OD.
Então, nós lhes falamos do Impulso de METATRON, que foi realizado.
METATRON, que se juntou ao Manto Azul da Graça: indo bem além da abertura da Porta KI-RIST-TI das costas, ele permitiu, também, estabilizar nosso impulso, bem além das Portas UNIDADE e AL, a fim de tecer essa ponte de Luz até ATRAÇÃO e VISÂO que permite, então, para além de toda dúvida e de todo medo, estabelecê-los, alguns de vocês, agora e já, na Onda de Vida, o que faz de vocês Seres que nada mais são na superfície desse mundo e que, no entanto, estão sobre esse mundo.
Isso faz de vocês o que se chamou, pomposamente, os «Liberados Vivos».
Mas vocês são, simplesmente, Vivos, porque portados pela Verdadeira Vida e não mais pelo efêmero.
Essa Unidade não tem preço, ela não tem peso.
Ela não é uma busca, ela é, ao contrário, tudo, exceto isso.
Ela é o Abandono total de toda vontade.
Ela é o Abandono total de toda consciência.
Como lhes dirá TERESA, é voltar a tornar-se como uma criança, mas, aí também, não a criança desse século XX, mas a criança em sua Inocência, em sua Pureza, naquele que nasce virgem de todo esse mundo e, no entanto, nesse mundo.
Aí está o que desencadeou o Manto Azul da Graça, progressivamente e à medida das semanas, junto aos Despertos, como junto aos não Despertos.
Vocês se dão conta, o que quer que vivam, hoje, que alguns seres, que nos liam, pacientemente, sem nada viver, sem mesmo poder adornar-se do título de Semente de Estrelas, de Ancorador de Luz ou de Semeador de Luz encontram-se, de repente, projetados nessa Onda de Vida, nessa Onda e Graça e de Êxtase?
Que podem eles dizer?
Que podem eles reivindicar?
A Onda de Vida está presente por toda a parte sobre a Terra, porque o Manto Azul da Graça recobriu, também, como vocês sabem, a Terra, e amplifica-se, agora, a cada dia de seu tempo, desde o núcleo central da Terra.
Ele não parará mais, nunca mais, convidando-os, se já não o fez, a deixar-se fecundar, a deixar-se nascer, a deixar-se dar à luz no que, de fato, jamais teve necessidade de nascer, porque nascido, de toda a Eternidade.
Ainda uma vez, não tenham medo das palavras, porque aquele que fala da Onda de Vida pode dela falar apenas porque ele a vive, caso contrário, vocês não podem dela falar, é impossível.
Vocês não podem trapacear com a Onda de Vida, porque a Onda, esse estremecimento de Amor, esse Êxtase permanente, não se importa com qualquer Ilusão, com qualquer papel: aquele que o vive, vive-o.
Aquele que É, É.
Então, regozijem-se, porque o que um de vocês realiza, como o dizia o CRISTO, vocês podem, todos, sem qualquer exceção, realizá-lo.
E, aliás, já está realizado, porque isso é Eterno e Absoluto.
A Unidade sempre esteve aí.
Apenas a Ilusão do olhar portado, apenas a Ilusão das experiências levadas (com dor ou com alegria) sobre esse mundo tiveram-nos, de algum modo, afastados dessa Unidade Absoluta.
Testemunhar sobre a Onda de Vida não é discorrer sobre a Unidade, não é discorrer sobre o espiritual ou sobre as energias ou sobre as Vibrações, porque a Onda de Vida transcende tudo isso, inteiramente.
De momento, se se pode dizê-lo, havia vocês, havia a Luz e havia um Reencontro, de algum modo, cada vez mais aproximado, com provas tangíveis e intangíveis do que se realizava.
Havia dois: você e a Luz.
E depois, agora, há Um.
Para além da Androginia, a Fonte de Cristal (nomeada, também, a Fonte de Juventude), que se tem acima da cabeça, ao nível do que nossos amigos orientais chamam o Vajra, mas, também, o que se tem sob os pés do Buda, reúnem-se na mesma Onda de Vida que vem do Céu e da Terra, liberada de todo constrangimento, de todo peso, de toda densidade.
Como lhes declamou, longamente, no ano passado, o Arcanjo URIEL: ele lhes declamou, longamente, essa noção de Leveza e de densidade, de passagem da ausência à Presença.
Hoje, aqueles que vivem a Onda de Vida dão-se conta de que jamais estiveram separados e que nada mais são do que esse Absoluto, ou seja, essa Onda de Vida, essa Onda do Éter, que vem substituir-se à onda vital, à energia vital e, mesmo, à Vibração da Luz.
Então, sim, eu, que, quando de minha última encarnação, jamais tive tempo de conhecer o que vocês chamam o amor físico, o que eu vivia era bem além do amor físico e, no entanto, havia, realmente, um Gozo desse corpo físico, porque o Divino Esposo estava no Céu, mas, depois, Ele estava em mim, e eu era Ele.
É essa União que, de algum modo, seria perpétua, que descobre a Unidade Absoluta da natureza e da Essência do que vocês São, inteiramente, cada um.
Não há esforço a fornecer.
Basta, simplesmente, permanecer tranquilo.
Permanecer tranquilo é, simplesmente, deixar o Eu desaparecer, deixar o Si aniquilar-se por si.
A partir desse instante, a Onda de Vida acolhe-os.
E, a partir desse instante, identificável entre todos, em sua vida, vocês sabem que São o Caminho, a Verdade e a Vida.
E que vocês nada mais são sobre esse mundo, porque São o Absoluto, e que isso é sem volta, e que isso é Eterno.
Hoje, vocês são cada vez mais numerosos, e serão, a cada dia, cada vez mais numerosos.
Do mesmo modo que vocês Ancoraram a Luz sobre esse mundo, que vocês a semearam, sua simples Presença no Absoluto, nesse mundo, é o testemunho da Beleza, o testemunho da Verdade, o testemunho do indizível e do Gozo permanente da Vida.
Vivendo o Absoluto, tudo o que é efêmero, mesmo o que lhes parecia, até o presente, um peso, não poderá mais ser o mínimo peso.
Vocês farão tudo, e serão tudo, com a mesma equanimidade.
Pode-se dizer, simplesmente, que pode existir, entre o nascimento da Onda de Vida e o percurso da totalidade da Ilusão desse corpo, pode existir um período um pouco conturbado, no qual as últimas dúvidas, os últimos medos podem apreender-se de vocês.
Aliás, virá um momento, quando da estabilização definitiva da Onda de Vida que vocês São, virá um momento – em geral, que se conta em semanas de seu tempo terrestre, e que não ultrapassa, jamais, vinte e um dias – no qual se produz a aceitação total, no qual não há mais lugar, no Absoluto, para a mínima dúvida, a mínima pessoa, a mínima esperança, a mínima data de um futuro.
É naquele momento que podem ressurgir, uma última vez, os medos concernentes a toda carne: o medo de desaparecer, o medo da falta, o medo da aniquilação total.
Mas, naquele momento, mesmo se isso os invade, vocês apreenderão, instantaneamente, que é apenas um jogo que não tem qualquer legitimidade nem qualquer existência porque, no mesmo momento, vocês se tornam Absoluto.
O Gozo, então, girará em círculo, se se pode dizê-lo, nesse corpo efêmero, em seus pensamentos efêmeros.
O que quer que vocês façam, vocês não poderão ignorar, dia como noite, vigília como sono, Turiya como não Turiya, que vocês São essa Onda, porque ela não lhes deixará qualquer descanso, em instante algum.
Vocês não poderão mais dela desviar-se, o que quer que façam.
E, aliás, quem teria, simplesmente, a ideia de desviar-se desse Gozo Absoluto?
Quem teria, unicamente, a ideia de querer parar a Onda de Vida?
Quem teria a ideia de voltar a tornar-se esse efêmero, esse corpo de sofrimento, esse corpo de nutrição?
Quem teria a ideia de querer frear ou de pensar em outra coisa que não a Onda de Vida?
Exceto, é claro, aquele que olha com seu ego e que tem medo, porque ele duvida, porque ele não vê essa Beleza.
A Onda de Vida faz explodir os últimos limites: não há mais Sombra, não há mais Luz, vocês não podem ver nem um, nem o outro, porque, sendo Unidade e Absoluto, vocês São a Totalidade de tudo isso.
Não há jogo de Sombra/Luz, não há oposição entre o Eu e o Si.
Há apenas etapas, que são vistas além de toda etapa.
Então, esse Casamento Místico dá a vocês, efetivamente, a possibilidade – como numerosas Irmãs, Estrelas, exprimiram – de viver fenômenos místicos absolutamente incríveis, para aquele que está no limitado.
Depois, é claro, a bilocação, eu diria, mesmo, a multilocação, hoje, ou seja, estar Presente por toda a parte, em cada ser, em cada fio de erva, em cada lugar, e em cada tempo.
Quaisquer que sejam os sintomas que se manifestem nesse corpo (sejam odores místicos, sejam contentamentos, em Êxtase, por Transverberação), isso não faz qualquer diferença, porque vocês continuam, permanentemente, estabelecidos no indizível.
Esse corpo poderia ser aberto em dois, que isso nada mudaria.
Isso se tornou possível, hoje, pelo Sacrifício do CRISTO, além de toda história, além de todo personagem.
Se, hoje, vocês vivem isso, se a Onda de Vida percorre-os e torna-se o que vocês São, então, vocês não poderão mais dizer, como o CRISTO: «Eli Eli Lama Sabachtani»: meu Pai, por que me abandonastes?
Porque não há abandono algum, a não ser a crença em um abandono.
Viver a Onda de Vida desembaraça-os, definitivamente, de toda questão, de toda interrogação, de toda coisa fútil.
Vocês nada rejeitarão, mas, como eu o disse, a Onda de Vida é tal que, em vocês, ela é manifestação permanente desse Gozo entusiástico.
O que quer que façam, o que quer que digam, vocês apenas poderão ser o Testemunho inabalável desse Absoluto.
Tudo isso vocês têm a viver.
Vocês devem Ser, porque vocês o São e vocês o vivem.
Esse momento será, de qualquer modo, vivido, no momento final, se se pode dizê-lo.
Mas vivê-lo agora, a partir de agora, permitir-lhes-á não ser afetados, em meio a qualquer efêmero, qualquer que seja esse efêmero, qualquer que seja o que inúmeros profetas chamaram esse famoso Julgamento Final e esse Apocalipse que, graças, eu os lembro, ao seu trabalho e ao nosso trabalho, abreviou o tempo.
Ser a Onda de Vida é não mais ser afetado.
É não mais colocar-se, tampouco, fora, uma vez que vocês São, por toda a parte e vocês São o Tudo.
Sem procurar, sem querer, sem exercício.
O que quer que lhes peça esse corpo, como repouso ou como não repouso, vocês não poderão mais, jamais, dormir, vocês serão Liberados, porque vocês estarão Vivos.
Aí está o que é o Casamento Místico, até sua conclusão.
Mas lembrem-se: logo que o estremecimento da Onda de Vida aparece, nada mais há a fazer do que Ser, nada há a pedir, nada há a orar.
Progressivamente e à medida que o tempo e a intensidade aumentarem, na manifestação da Onda de Vida, progressivamente vocês constatarão que nada mais de antes pode ser: tudo se transformou.
Vocês São a Onda de Vida.
Vocês São o CRISTO.
Vocês São o Filho Ardente do Sol, aquele que se tornou o Sol e a Terra, além de qualquer identidade, além de qualquer função, além de qualquer Presença.
Naquele momento, vocês serão o testemunho vivo, como nós, Estrelas, temos portado.
E, é claro, como algumas Estrelas, isso se faz naturalmente.
Nada há a demonstrar.
Nada há a dizer.
Há apenas a testemunhar: dar testemunho do Absoluto, e nada mais.
Esse último Absoluto da Unidade reencontrada pelo Casamento Místico é uma Liberdade.
É a Liberação total.
É o instante em que nada mais pode existir que não isso, que não esse Absoluto.
É o instante em que nenhum estado de humor, em que nenhum estado específico pode interferir, porque o Absoluto está além de qualquer interferência.
Absolutamente, nada há que possa interferir.
É claro, o tempo da instalação que, como eu lhes disse, pode durar vinte e um dias, pode ser desestabilizador para o ego, porque ele sabe que morreu, definitivamente.
E, mesmo o Si, apaga-se; aí também, isso pode ser desestabilizador.
Como, o que foi duramente conquistado, com o suor da alma e da carne, pode ser, assim, Transfigurado, isso também?
E ainda.
Aliás, quando eu falo de viagem sem volta, é que basta provar uma vez, e uma única vez, dessa Onda de Vida, para não mais, jamais, poder ser outra coisa que não isso.
Mas é preciso Vivê-la, é preciso Sê-la.
É preciso encarná-la para, precisamente, transcender a encarnação.
Não há qualquer fuga, na Onda de Vida.
Não há qualquer separação, qualquer divisão.
Tudo é apenas Êxtase, Amor, Absoluto.
Assim, a Vibração que eu porto, ao nível da Porta UNIDADE, permitiu, de algum modo, Liberá-los da Atração desse mundo, a fim de dele escapar, de algum modo, transcendendo o Eixo ATRAÇÃO-VISÃO.
A Onda de Vida, dela eu lhes dei, há poucas semanas, certo número de condições prévias (ndr: intervenção de GEMMA GALGANI, de 18 de fevereiro último).
São as últimas condições a preencher, justamente, para Ser, sem condição, se vocês ousam rejeitar tudo o que é efêmero.
O que é efêmero?
Um pensamento, esse corpo (que muda, dia a dia), esse mundo (que passa de ciclo em ciclo, de estação em estação, de milênio em milênio ou de milhões de anos em milhões de anos).
Tudo isso, vocês não o São.
A Onda de Vida, então, aparecerá, e ela os apreenderá, inteiramente.
Esse caminho é um caminho sem volta, que não é um caminho.
Essa experiência está além de toda experiência.
Esse estado está além de todo estado, porque ele está, irremediavelmente, fora do alcance desse mundo e, no entanto, é nesse mundo que lhes é oferecido vivê-lo.
Lembrem-se: a Onda de Vida é a Inteligência suprema de toda Vida.
Vivendo esse Absoluto, nenhuma tomada do efêmero, tanto Interior como exterior, pode interagir.
Vocês São a Ação de Graça em ação.
Vocês São a Verdade, vocês São a Liberdade.
E vocês São além de tudo o que pode ser concebido aqui.
A Onda de Vida, ou Onda do Éter, é essa Onda da Graça.
Ela não é mais Luz, concebida como chegando em sua tripla composição.
Ela não é mais essa carne, opaca e pesada, que deve ser transfigurada.
Ela é a carne e a Transfiguração.
Ela é esse opaco tornado Transparente.
Para além mesmo de qualquer ideia, de qualquer vontade, vocês São o que vocês São: o sem forma, o não ser, o Absoluto, o indizível Gozo da Vida, além desta vida.
Eu abro um espaço, na Onda de Vida, para as questões que vocês possam ter vontade de colocar.
E a Onda de Vida responderá.

Questão: o Absoluto pode ser considerado como pertencente à 5ª Dimensão?
 
O Absoluto, minha cara Irmã, não pode pertencer ao que quer que seja, a não ser a ele mesmo.
Toda vida, em toda Dimensão, unificada ou não, é sustentada pelo Absoluto.
Sem Absoluto, as próprias palavras que eu emprego não poderiam existir, nem ser.
Quando os Arcanjos dizem que o Absoluto é sua Essência e sua natureza, quando a Onda de Vida lhes diz isso, é a Verdade?
Lembrem-se: esse caminho é sem volta.
O Absoluto está presente em toda forma, tanto dessa carne como da Existência.
Não há mais separação.
Se eu fosse mais brusca, dizendo-lhes isso: não há nem Dimensão, nem Arcanjos, nem Anciões, nem Fonte, nem Eu, nem Si.
No Absoluto há apenas o Absoluto, há apenas a Onda de Vida.
Todo o resto representa apenas experiências temporárias e, portanto, por essência, efêmeras e, portanto, tão ilusórias quanto esse corpo.
Lembre-se, minha Irmã, que eu me deixo levar, bem além da Estrela UNIDADE, e que a Onda do Éter exprime-se nessas palavras, além da palavra.
Lembrem-se, também: vocês não São qualquer imagem, não há, portanto, qualquer imagem a venerar ou a adorar.
Não há qualquer ser a venerar ou a adorar.
Há apenas que Casar-se.

Questão: uma sensibilidade do Eixo ATRAÇÃO-VISÃO (fígado-baço) é o sinal de uma transcendência ou de uma resistência?
 
Ele continuará sensível enquanto a Porta não é cruzada.
Isso não é nem resistência, nem oposição, nem confrontação.
Isso é apenas para olhar, como um processo que, em nada, concerne a você, que se desenrola nesse corpo, que não é você.
Há a considerar que você não É o que vive isso, que você não É, tampouco, quem observa isso.
Então, a Onda de Vida percorrerá você.
Eu esclareço que o ser humano limitado, a partir do instante em que se manifesta um peso, uma dor, um sofrimento, coloca-se, sempre, a questão de saber se é a Luz que age ou se é a resistência que se manifesta.
Se vocês aceitam que não São nem a resistência, nem o trabalho da Luz, porque essa é sua natureza, então, a Onda de Vida percorrê-los-á.
Lembrem-se de que a Onda de Vida, que é sua natureza, preenche absolutamente tudo.
Eu lhes disse que, quando o Casamento Místico é consumado, que a Onda de Vida estabeleceu sua permanência e sua imanência, naquele momento, vocês não têm mais interrogação, e essa é a estrita Verdade.
O tempo desse mundo não lhes concerne mais, mesmo se esse tempo seja especial.
Vocês transcenderam o tempo, inteiramente, do mesmo modo que transcenderam a Ilusão de ser esse corpo, essa pessoa, essa identidade.
Vocês não são mais concernidos, ao mesmo tempo estando Presentes.
A Onda de Vida, o Manto Azul da Graça é o único modo de viver o Absoluto.

Questão: como se posiciona o fato de Comungar com a FONTE em relação ao fato de viver a Onda de Vida?
 
A Comunhão à FONTE é, até o presente, uma irradiação que eu qualificaria de descendente.
Quer seja o Espírito Santo, quer seja a Radiação do Ultravioleta, quer seja o último componente Adamantino da Luz, vem até vocês pela cabeça.
Isso dá a Comunhão à FONTE.
Mas a Comunhão à FONTE não é Ser a FONTE, é toda a diferença.
A Onda de Vida é uma energia que eu qualificaria de ascendente.
Não é, unicamente, o fogo do Kundalini, é a Onda de Vida, a Alquimia da Água e do Fogo primordial, que é realizada em vocês, a Androginia Primordial, e que dá, portanto, a viver outra coisa que não essa Comunhão à FONTE.
A Comunhão à FONTE é um êxtase limitado.
Isso foi chamado um Samadhi específico, que lhes dá a contemplar e, de algum modo, a estabelecer um estado de Comunhão, que pode assemelhar-se a um êxtase ou, em todo caso, a uma Alegria Interior, a um sentimento de Presença que é, efetivamente, já, em parte, indizível.
Mas, eu repito: a partir do instante em que a Onda de Vida é vivida, não pode ali haver qualquer distinção entre o que você nomeia, meu Irmão, FONTE, Comunhão porque, de fato, quem é que comunga com a FONTE?
Antes da Onda de Vida pode ser o Eu, pode ser o Si.
Após a Onda de Vida não pode existir Comunhão: há União, há Casamento.
Antes, era apenas uma abordagem, noivado, Núpcias Celestes.
A Onda de Vida é Núpcia de Luz.
É claro, enquanto a Onda de Vida não é revelada, desvendada, atualizada (pouco importam as palavras que vocês queiram empregar), continuará, sempre, ao nível daquele que viveu o reencontro com o Si, a necessidade de autocontemplar-se, o que eu chamaria (o que foi chamado pela Irmã YVONE AMADA) um narcisismo espiritual: a necessidade de contemplar-se na Luz, a necessidade de provar a Alegria, de provar a Leveza, de provar a Presença.
Mas tudo isso não é a Onda de Vida.
Elas são, essas manifestações, apenas antecâmara.
Mas, como disseram os Arcanjos, era necessário construir algumas coisas antes de desconstruí-las.
Viver a Onda de Vida é, finalmente, aceitar romper com a autocontemplação.
O Samadhi não é uma finalidade.
A meditação não é uma finalidade.
Esse corpo não é uma, tampouco.
Sua vida aqui, tampouco.
A partir do instante em que vocês aceitam que nada do que existe no efêmero, mesmo a revelação e a consumação do Si, são apenas etapas, então, vocês abrem a porta ao não Si, ou seja, à Onda de Vida.
Em resumo, tudo o que é conhecido de suas experiências, tudo o que é conhecido de suas vidas ou desta vida, tudo o que é conhecido da Luz deve deixar lugar ao Absoluto.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Meus caríssimos Irmãos, minhas caríssimas Irmãs, neste espaço e neste tempo, juntos, que a Onda de Vida levante-se nesse estado de União.
Esse será meu adeus e meu Testemunho, e seu Testemunho.
… Efusão Vibratória…
 
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: www.autresdimensions.com.
Tradução: Célia G. – http://leiturasdaluz.blogspot.com

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